Publicado em 15 de abril de 2021 às 09:05
- Atualizado há 5 anos
"Sou uma mãe que denunciaria meu filho". A frase é de Luiza Brunet, 58, ao falar sobre violência doméstica, nesta quarta-feira (14), no Saia Justa (GNT).>
Em 2016, a atriz e ex-modelo afirmou ter sido agredida em Nova York pelo ex-companheiro Lírio Albino Parisotto, 62, com quem estava junto havia cinco anos. Em novembro de 2020, Brunet comemorou a notícia de que o STF negou por unanimidade o recurso do empresário, que tentava reverter a condenação por agredi-la verbal e fisicamente.>
No Saia Justa, ela destacou mais uma vez a importância de denunciar as agressões para que a sociedade evolua e modifique a forma como as mulheres que passam por essa situação são tratadas.>
"Que exemplo posso dar para os meus filhos se não tomasse a atitude que tomei? Tem que quebrar o ciclo para que a Yasmin não suporte também violência", disse sobre a filha.>
>
Para o filho, Antonio, a ex-modelo costuma dizer que vai denunciá-lo caso ele agrida uma mulher. "Mãe, já sei que não pode", ele responde.>
Brunet afirmou também que já havia sido agredida antes do episódio em Nova York. Naquela ocasião, achou que era hora de tomar providências. "Estava me fazendo mal e me machucando de todas as formas", desabafou.>
O enfrentamento à violência contra a mulher foi o tema do Saia Justa desta semana. Brunet divulgou, durante o programa, o número 180 para as mulheres que precisam fazer uma denúncia.>
Ela disse que em um relacionamento abusivo é difícil perceber o grau de periculosidade. "É tão difícil de detectar quando você está dentro de um relacionamento abusivo e você vai estendendo essa relação que não está boa".>
Para Brunet, a violência física é o penúltimo estágio do feminicídio e é importante ficar atenta aos sinais.>
Hoje ativista, ela contou que se sente bem por ter ido em frente, apesar dos desafios, na denúncia contra o ex-namorado.>
"Quando veio a condenação, foi um alívio muito grande. Você restaura a sua história, a sua verdade e você se fortalece. Isso aconteceu comigo", disse.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta