O Instituto Federal do Espírito Santo de Itacibá, em Cariacica, será por três dias point para os amantes de literatura. Entre 24 e 26 de outubro, o ambiente sediará a 2ª Feira Literária de Cariacica (Flicari), com lançamento de livros, debates e mesas-redondas que vão discutir movimentos e relações da leitura com outras artes, como a música. Organizado pela Academia Cariaciquense de Letras, o evento terá programação diária, das 13h às 21h, e o tema desta edição é "A influência do Rock na Literatura".
E é justamente sobre isso que vai tratar Jacques Douglas Mota, que além de ser membro da Academia é escritor e jornalista. No sábado (26), ele vai dividir os holofotes com Anaximandro Amorim e José Roberto Santos Neves, que vão falar em torno da mesma temática.
"O rock tem tudo a ver com literatura. Na década de 80, Cazuza era chamado de poeta, então você vê que as letras, a escrita, a poesia... Tudo ganha potencial quando é musicalizada. A música amplia o alcance, leva literatura para além dos limites dela própria. É uma junção muito bem-vinda", arremata.
Com entrada franca, o objetivo maior da Flicari é engajar jovens e incentivá-los a participar mais dos hábitos de leitura. Até por isso, Jacques confidencia que, desde a primeira edição, é feito um trabalho junto às escolas municipais da cidade.
"Nós vamos às salas de aula para explicar o projeto e damos oportunidade até de os alunos participarem de uma competição de declamação. Eles são pré-selecionados pelas professoras e se apresentam com poesias deles mesmos ou de outros autores", esclarece.
A primeira edição do evento foi um sucesso, como conta um dos organizadores. Mas a expectativa para esta segunda Flicari é ainda maior. "Foi tudo muito bem recebido pelos públicos, muito bem visitado. O importante para a gente é que a visitação seja boa. Que os estudantes venham e participem. O foco da Academia, em geral, é estimular a leitura e a escrita. Na feira, a gente consegue colocar isto em prática", corrobora.
Segundo o próprio Jacques diz, os lançamentos de livros também são oportunidade boa de interação entre autores e leitores. Afinal, quem visita passa a ter contato com novos talentos e quem escreve observa as demandas das novas gerações: "É uma troca muito interessante que a gente observa e fica muito contente".
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