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Banda criada por Damon Albarn, Gorillaz vai a SP pela primeira vez

Banda criada por Damon Albarn, Gorillaz vai a SP pela primeira vez

2D, Noodle, Murdoc Niccals e Russel Hobbs falam do novo álbum e da apresentação no país

Publicado em 28 de março de 2018 às 21:06

Gorillaz Crédito: Divulgação

Ambos recém-separados, o vocalista do Blur Damon Albarn e o quadrinista Jamie Hewlett, da HQ

Decidiram criar um grupo que, em crítica, não existiria na vida real, apenas nas telinhas, com

Dezoito milhões de discos vendidos depois, Albarn voltou a procurar o antigo companheiro de flat e de

E então seguiu para fazer suas coisas, um disco solo dele (Everyday Robots, daquele ano) e um novo

Com Humanz, lançado com barulho em 2017, o Gorillaz volta ainda ácido e crítico com a realidade.

É com esse quinto álbum que o Gorillaz faz sua estreia em palcos brasileiros, na arena montada no

“Alinhamos a história dos personagens e da música que Damon está gravando porque, logo no início, eu

No lado musical, Albarn tinha suas baterias recarregadas e passou a colaborar com artistas já

A lista de colaborações para o disco inclui também gente que se você ainda não ouviu falar, prepare-se,

Como uma banda virtual que se preze, a “viver” num mundo como o nosso, mais virtual do que nunca –

“A história tem início na praia chamada Plastic Beach, que é onde vimos os personagens pela última

GORILLAZ

Onde: Jockey Club São Paulo. Rua Dr. José Augusto de Queiróz, s/nº, Portão 1

Quando: Sexta-feira, dia 30, às 21h

Ingressos: R$ 140 a R$ 560.

ENTREVISTA

Diante da pergunta sobre quem responde pelos Gorillaz - que "dão" entrevistas por e-mail -, Jamie Hewlett disfarça. "São os personagens!", ele diz. Diante do silêncio do lado de cá da linha, ele segue: "Eu não posso responder. É como revelar a verdadeira identidade do Mágico de Oz. São os músicos, atores, comediantes, há muita gente que faz parte da nossa família agora. Na verdade, eles são mais reais que os popstars de hoje, que sempre mentem em entrevistas. Para mim, eles são mais verdadeiros". A seguir, leia a entrevista por e-mail com 2D, Murdoc Niccals, Noodle e Russel Hobbs, como se fossem uma banda real:

Foi fácil voltar ao ponto deixado pelo último disco da banda?

Murdoc Niccals: Voltar para onde estávamos? Não tenho interesse. O Gorillaz nunca vai para trás, nós somente vamos para frente, como um carro sem a marcha à ré e freios quebrados. É, pode ser perigoso, mas se você não fizer isso, você ficará estacionado, repetindo a si mesmo.

De qualquer forma, foram anos distante da rotina das turnês?

Russel Hobbs: A vida na estrada é ótima, desde que você tenha um daqueles travesseiros de pescoço infláveis. Eu tenho dois. E evite ficar no mesmo andar que Murdoc nos hotéis. Ou melhor, fique em um hotel diferente do dele. Ele ainda não foi domesticado.

Noodle, você viveu no Japão, o que trouxe dessa experiência para o disco do Gorillaz?

Noodle: Todos os acontecimentos nas nossas vidas, pequenos e grandes, fazem quem nós somos. No Japão, eu passei sete anos caçando um demônio transmorfo. Acho que isso me ajudou a buscar a determinação necessária para conviver com Murdoc e os meninos na mesma casa de novo. Também descobri um café em Tóquio no qual você é rodeado por gatos e corujas de verdade. Eu não tenho certeza do que eu aprendi com isso, mas acho que o tempo vai dizer.

O que esse título, Humanz, quer dizer sobre o disco e sobre a humanidade?

Niccals: Você não consegue pontuar a música dessa forma. O que posso dizer é que Humanz, como todas as músicas, canaliza um sentimento. Algo que está em todos nós nesse momento, ao percebermos que a humanidade caminha para um lugar desconhecido. Estamos mudando como espécie, somos mais digitais. É humanos com um ‘z’. O que isso significa para a humanidade? Eu sei lá.

Qual foi a parceria vocal mais desafiadora?

2D: Grace Jones! Nunca vou esquecer que nos conhecemos. Ela entrou no estúdio, me acordou, tirou seu casaco, olhou para mim e disse: ‘Pegue meu casaco’. E eu peguei.

As informações são do jornal

O Estado de S. Paulo.

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