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'Tema da redação do Enem não era esperado', diz professor do ES

"Tema da redação do Enem não era esperado", diz professor do ES

A temática "Democratização do acesso ao cinema no Brasil" é o assunto da prova de redação deste domingo (3), primeiro dia de avaliação

Publicado em 3 de novembro de 2019 às 17:56

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O professor de português Lúcio Manga classificou o tema da redação como inesperado. (Vitor Jubini)

O professor de redação Lúcio Manga, comentou o tema da redação do Enem 2019 - Democratização do acesso ao cinema no Brasil – após o anúncio na tarde deste domingo (3), primeiro dia de provas do exame, e afirmou que o assunto não era esperado.

"Não era muito esperado. Primeiro pela própria briga do governo federal com o cinema, com a Ancine e com a cultura de uma forma geral. A gente tenta buscar os caminhos mais possíveis [quando faz as previsões de tema para a prova]", disse.

Segundo o professor, o tema é bastante amplo, podendo ser explorado em várias áreas. "A democratização do cinema pode ser várias coisas. Dos temas, do acesso mesmo. Porque muita gente pensa em cinema em shoppings, que é uma cinema mais comercial, é caro. Mas a gente tem salas de cinema no Sesi, no Sesc, na Ufes, onde o aluno tem acesso", explicou.

Apesar do tema inesperado, o professor garante que quem se preparou bem não vai ter muitas dificuldades. "O aluno que estudou mais e treinou mais acaba ajudado, porque é um tema mais difícil, ele fica mais concentrado. Mas, de qualquer forma, a contrapartida é que desestabiliza um pouco, do que falar. Mas aquele que está treinado sabe que tem que olhar a coletânea, ver o contexto daquilo que está sendo exposto para poder desenvolver a argumentação."

ANÁLISE

Manga afirma que somente após a disponibilização da prova será possível uma análise mais aprofundada do tema. Nela estará a coletânea, que é o texto informativo sobre o assunto da redação.

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"A gente precisa da prova inteira, com a coletânea, para saber qual é o encaminhamento sobre esta questão. Porque não foi um assunto que estava na página dos jornais e das revistas. Então, não era um foco central", disse.

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