Investigar PM que bateu carro e escapou de bafômetro é dar exemplo

Agentes da lei são os responsáveis por zelar pelo cumprimento das normas. Por isso major que se envolveu em acidente, sob suspeita de embriaguez, deve ser responsabilizado por seus atos. Disciplina, ética e legalidade não estão entre os lemas da Polícia Militar do Espírito Santo por acaso

Publicado em 12/07/2019 às 11h42
Entrada do Quartel da PM, em Maruípe. Crédito: Ricardo Medeiros
Entrada do Quartel da PM, em Maruípe. Crédito: Ricardo Medeiros

Agentes da lei são os responsáveis por zelar pelo cumprimento das normas. Não é só uma responsabilidade, como também um dever. Logo, devem ser eles mesmos exemplos de respeito às regras pacificadas nas legislações.

Por isso é que a sociedade cobra que o major da PM Almir Alves Barbosa da Cruz, que se envolveu em acidente com carro da Casa Militar, sob suspeita de embriaguez, e escapou sem fazer teste de bafômetro, seja responsabilizado por seus atos, na forma da lei. Até o momento, ele perdeu o cargo que tinha na Casa Militar, mas foi realocado como chefe de divisão da Diretoria de Apoio Logístico da corporação.

Exigir investigação diligente do caso não se trata de um clamor punitivista. É que, diante daqueles que servem de exemplo, não se pode admitir nem arbitrariedades nem leniências de qualquer espécie.

Eventuais sanções ao major devem ser justas e imparciais, de maneira que fique claro que sua aplicação segue exclusivamente os preceitos de preservação da ordem pública. Disciplina, ética e legalidade não estão entre os lemas da Polícia Militar do Espírito Santo por acaso.

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