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Todos os ativos que serão leiloados tiveram propostas, diz ministro

Todos os ativos que serão leiloados tiveram propostas, diz ministro

Além do leilão de 22 aeroportos realizado nesta quarta-feira com ágio significativo, o governo vai abrir a disputa nos próximos dois dias para um trecho de ferrovia e terminais portuários

Publicado em 7 de abril de 2021 às 15:17- Atualizado há 3 anos

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Presidente da República Jair Bolsonaro acompanhado do Ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas
Presidente da República Jair Bolsonaro acompanhado do Ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas. (Alan Santos/PR)

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou nesta quarta-feira (7), que todos os ativos da pasta que serão leiloados durante essa semana na chamada "Infra Week", receberam propostas. Além do leilão dos aeroportos, realizado nesta quarta-feira com ágio significativo, o governo vai abrir a disputa nos próximos dois dias para um trecho de ferrovia e terminais portuários.

"Temos propostas para todos os ativos. Significa que amanhã vamos ter um leilão bem sucedido de Fiol, e na sexta-feira teremos também um leilão bem sucedido de terminais", disse o ministro em entrevista à CNN Brasil.

No total, o governo repassa à iniciativa privada a operação de 28 empreendimentos: 22 aeroportos hoje operados pela Infraero (divididos em três blocos), cinco terminais portuários e um trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), entre Ilhéus e Caetité, na Bahia.

As empresas que concorrem pelos ativos precisam entregar antecipadamente suas propostas na B3.

Como mostrou na terça-feira o Broadcast, com pelo menos um lance em cada certame, o governo federal consegue garantir os R$ 10 bilhões de investimentos totais previstos nos projetos.

Independente do ambiente de concorrência, se os lances são agressivos ou não - o que impacta no valor de outorga arrecadado pela União -, o que as empresas precisam injetar nos empreendimentos não muda. No caso dos aeroportos, o investimento total é de R$ 6,1 bilhões, nos terminais portuários R$ 600 milhões, e R$ 3,3 bilhões na Fiol.

Enquanto a disputa pelos aeroportos teve mais concorrência e ágio (diferença em relação ao mínimo exigido no edital) médio alto, de 3.822%, o leilão da Fiol tem altas chances de receber apenas um lance. A principal apontada para levar a concessão é a Bahia Mineração (Bamin), que teria interesse direto na ferrovia, cujo trecho que irá a leilão tem como vocação básica o transporte de minério de ferro.

"Cada tipo de ativo tem característica diferente, a ferrovia é mais intensiva em capital, o acesso a esse mercado é mais restrito. E muitas vezes quem tem muito apetite é o dono da carga", afirmou nesta quarta-feira o ministro.

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