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Primeiros anúncios de relatório da Previdência assustam mercado

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Estados e municípios devem ficar de fora da reforma e os ajustes em idades de aposentadoria e regras de transição devem derrubar a economia prevista para R$ 850 milhões

Publicado em 12 de junho de 2019 às 22:39

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Data: 23/01/2019 - Bolsa de Valores de São Paulo, Ibovespa - Editoria: Editoria: Economia - Foto: Divulgação - Jornal A Gazeta. (Arquivo)

A Bolsa brasileira recuou nesta quarta-feira (12), em queda iniciada pelas primeiras divulgações do que deve mudar no texto da reforma da Previdência, no começo da tarde. A versão oficial do relator da comissão especial será conhecida nesta quinta (13).

Estados e municípios devem ficar de fora da reforma e os ajustes em idades de aposentadoria e regras de transição devem derrubar a economia prevista para R$ 850 milhões, abaixo do R$ 1,2 trilhão previsto inicialmente pelo governo Bolsonaro.

Duas informações que, juntas, tiraram o mercado da relativa estabilidade rumo ao campo negativo.

O Ibovespa, principal índice acionário do país, cedeu 0,65%, a 98.320 pontos, se afastando das máximas da véspera. No pior momento, o índice chegou a perder quase 1%.

"O mercado estava sem graça, no zero a zero. Ontem [terça], tinha sido um dia bom. Na hora que ele [Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados] comentou a questão de governadores e prefeitos, caiu", diz Alexandre Espírito Santo, da Órama Investimentos.

O exterior negativo também ajudou a conduzir a queda da Bolsa brasileira nesta quarta. Os principais índices globais cederam.

A situação fiscal de estados e municípios também preocupa investidores, e a inclusão desses servidores na reforma tem causado ruído político.

Com a definição de que eles não devem entrar nas novas regras, houve tanto uma preocupação com a questão orçamentária quanto uma sinalização de dificuldades políticas de negociação.

Já o valor da economia estimada causou desconforto, mas menor. Na prática, analistas do mercado financeiro contam com uma desidratação da magnitude anunciada, reflexo das concessões necessárias para a aprovação da reforma.

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O dólar avançou, em magnitude semelhante à da Bolsa. Subiu 0,51%, a R$ 3,8700. Os juros futuros também passaram por correção e subiram, após a forte queda da véspera.

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