Publicado em 30 de junho de 2020 às 17:09
A Petrobras retomará a partir desta quarta-feira, 1º de julho, práticas de recursos humanos relativas a despesas com pessoal, após passado o período mais agudo da pandemia do coronavírus - abril, maio e junho. Em comunicado, a empresa diz que "o cenário continua desafiador e diversas iniciativas da Petrobras seguem em curso com o objetivo de reduzir custos e garantir a segurança dos seus empregados", mas que a partir da quarta-feira voltam ao normal: recolhimento de FGTS; pagamento de gratificação de férias; pagamento de horas extras; remuneração de membros do Conselho de Administração e de presidente, diretores, gerentes executivos, gerentes gerais - ou seja, fim da retenção de 30%. Além disso, volta a remuneração de funções gratificadas, que no período das ações de resiliência tinha retenção de 10 a 25%.>
A jornada diária volta para 8 horas em vez de 6 horas, com aumento proporcional da remuneração.>
A estatal explica que as horas extras realizadas nos meses de abril, maio e junho, bem como o porcentual da remuneração dos empregados com função gratificada postergado durante esses três meses, serão pagos em setembro. A gratificação das férias de abril, maio e junho, cujo pagamento havia sido inicialmente postergado para setembro, será antecipado para a folha do mês de julho/2020.>
A quitação do pagamento do Programa de Prêmio por Performance (PPP 2019) será feita em dezembro, como anunciado anteriormente, e estão cancelados neste ano processos de avanço de nível e promoção para os empregados e de avanço de nível das funções gratificadas.>
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"As alterações de Regime Especial para Regime Administrativo dos empregados que não estão atuando nas frentes operacionais permanecem até setembro, sendo reavaliadas mensalmente ou data anterior conforme o retorno ao trabalho operacional, respeitadas as decisões judiciais liminares que mantém o pagamento dos adicionais em algumas localidades. Dessa forma, será mantida a redução do efetivo, visando diminuir a exposição e proteger a vida e a saúde dos empregados, bem como preservar a segurança operacional das atividades da companhia", completa o comunicado.>
A nota lembra que ações com o objetivo de reduzir despesas, aumentando a resiliência e adequando os custos às melhores referências de mercado, lhe permitem cumprir com os compromissos de reduzir os gastos operacionais em US$ 2 bilhões e os investimentos programados para US$ 8,5 bilhões em 2020. "Assim, a Petrobras mantém os esforços voltados à redução de custos e à melhoria da eficiência operacional, buscando não apenas ganhos pontuais, mas sim perenes.">
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