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Maia diz que setores são patrióticos porque estão fora da Previdência

Maia diz que setores são patrióticos porque estão fora da Previdência

Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou nesta quinta-feira (17) que segmentos da economia não foram impactados pelas mudanças no sistema de aposentadorias

Publicado em 17 de outubro de 2019 às 14:25

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Rodrigo Maia. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente da CâmaraRodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira (17) que setores da economia foram patrióticos durante a tramitação da reforma da Previdência porque não foram atingidos pelas mudanças nas regras.

Na avaliação do presidente da Câmara, é normal que certos segmentos tenham elevação de carga tributária após a reestruturação do sistema de impostos do país.

Após se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), Maia disse ter visto uma afirmação do secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, de que a reforma tributária vai demorar a ser aprovada por falta de acordo no setor produtivo.

"Eu peço desculpas ao meu amigo Mansueto, mas ele está errado", disse o presidente da Câmara.

Para ele, o acordo deve ser feito com a sociedade e esses segmentos precisam entender que hoje há distorções na cobrança de tributos.

"Todos esses setores foram muito patrióticos na reforma da Previdência porque não foram atingidos. Agora é normal, com um sistema tributário novo, com a simplificação do sistema, que se transfira carga tributária. Quem não paga passa a pagar, e quem paga muito vai pagar de forma equilibrada", afirmou.

Procurado, o Tesouro Nacional não havia se manifestado até a última atualização deste texto.

Maia disse que ainda não há definição sobre o andamento das propostas que serão apresentadas pelo governo após eventual aprovação da reforma da Previdência, que está em fase final no Senado.

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De acordo com o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), a equipe econômica vai apresentar uma lista de propostas na próxima quarta-feira (23) que incluirá a reforma tributária, a reforma administrativa e alterações em regras fiscais.

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