A Bolsa brasileira bateu o recorde histórico pelo terceiro pregão seguido nesta segunda-feira (08). O Ibovespa operou descolado das principais Bolsas internacionais, com alta de 0,42%, a 104.530 pontos, nova máxima. O dólar acompanhou e fechou a R$ 3,8090, queda de 0,310%.
Desde quarta-feira (03), o índice reflete a expectativa de investidores de que a reforma da Previdência seja aprovada em plenário na Câmara antes do recesso parlamentar, que se inicia em 18 de julho, com quatro altas consecutivas. Segundo Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da casa, o projeto deve ser votado a partir A aprovação da reforma na Câmara ainda em julho pode surtir efeitos na economia ainda neste ano. Para o mercado, uma garantia de resolução do déficit fiscal pode atrair estrangeiros, desengavetar projetos e reduzir a taxa Selic, fatores que contribuem para a valorização do mercado de capitais.
Nesta segunda-feira (08), o Ibovespa teve giro financeiro de R$ 12,577 bilhões, abaixo da média para o ano devido ao feriado em São Paulo nesta terça-feira (09), no qual a Bolsa não opera.
A alta do Ibovespa, mais uma vez, foi fruto do otimismo doméstico. Em Nova York, os índices seguiram em baixa, após dados do mercado de trabalho americano divulgados na sexta-feira (05) afastarem a possibilidade de um corte de 0,5 ponto percentual na taxa de juros dos Estados Unidos. Dow Jones recuou 0,4% e S&P 500, 0,5%. Nasdaq caiu 0,8%.
Na Ásia, a Bolsa de Tóquio recuou 0,98%, Hong Kong, 1,54% e o índice CSI 300, que reúne as Bolsas de Xangai e Shenzhen, 2,3%. Na Europa, índices permaneceram estáveis.
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