Jornalista de A Gazeta. Há 10 anos acompanha a cobertura de Economia. É colunista desde 2018 e traz neste espaço informações e análises sobre a cena econômica.

Para Casagrande, privatização das 17 estatais vai ajudar a economia

Governador do Estado considera que "Brasil tem empresas que não têm necessidade de ter"

Publicado em 21/08/2019 às 12h01
Atualizado em 25/08/2019 às 16h59
Renato Casagrande é governador do Espírito Santo. Crédito: Alexandre Mendonça
Renato Casagrande é governador do Espírito Santo. Crédito: Alexandre Mendonça

O governador Renato Casagrande (PSB) considerou como natural e importante a decisão do governo federal de privatizar 17 estatais, incluindo a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), conforme deverá ser detalhado hoje pela equipe do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

 

Na avaliação de Casagrande, que conversou com a coluna na tarde desta quarta-feira (21/08) - durante o evento 3º Fórum IEL de Gestão, em Vitória -, o país não precisa ter tantas empresas sob a tutela do Estado.

Renato Casagrande, governador do ES

O Brasil tem empresas que não têm necessidade de ter. O que o Brasil precisa é ser um país forte, que possa controlar serviços públicos e possa controlar abusos. Então, vejo com naturalidade e vejo como um passo importante em direção à reorganização da economia

Sobre a Codesa, Casagrande ponderou que ainda é preciso conhecer o modelo que será adotado no Espírito Santo. “Nós estamos pedindo ao governo federal que torne a Codesa uma empresa com mais capacidade de responder às necessidades do Estado. Mas não conhecemos o modelo. O BNDES está estudando ainda.”

Para Casagrande, as mudanças devem contribuir para a logística e o crescimento capixaba, mas sem prejudicar os profissionais que estão ligados à atividade portuária.

Companhia é a administradora dos Porto de Vitória e do Porto de Barra do Riacho, em Aracruz. Crédito: Divulgação/ Codesa
Companhia é a administradora dos Porto de Vitória e do Porto de Barra do Riacho, em Aracruz. Crédito: Divulgação/ Codesa

“Espero que seja um modelo que dê ao Estado um 

instrumento de desenvolvimento

, preserve também todos que operam no porto público porque não podermos excluir operações menores, temos preocupação com relação a isso. Mas estamos trabalhando para que o modelo inclua e não que exclua pessoas da atividade internacional, de comércio exterior aqui no Espírito Santo", observou o governador. 

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