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Paralisação de usina no Rio Paraopeba não afetará geração de energia

Paralisação de usina no Rio Paraopeba não afetará geração de energia

A usina, que fica no Rio Paraopeba, está localizada a 200 quilômetros do local do rompimento da barragem

Publicado em 28 de janeiro de 2019 às 21:14

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BRUMADINHO, MG, 25/01/2019: ROMPIMENTO DA BARRAGEM DA VALE, EM BRUMADINHO, MINAS GERAIS: Fotos do rompimento da barragem de rejeitos de minério da Vale, na cidade de Brumadinho, Minas Gerais, nesta sexta-feira (25). (Foto: Fábio Barros/Agência F8). (Agência F8)

A paralisação na geração de energia na Usina Hidrelétrica de Retiro Baixo, em razão do rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho (MG), não afetará a operação do sistema elétrico nacional. A informação é do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A usina, que fica no Rio Paraopeba, está localizada a 200 quilômetros do local do rompimento da barragem.

"A operação da usina de Retiro Baixo foi paralisada por medida de precaução. A usina estava gerando apenas 30 MW [mega Watts]. Sua paralisação não traz impacto para o sistema", disse a assessoria do ONS à Agência Brasil.

Na sexta-feira (25), a Agência Nacional de Águas (ANA) informou que o reservatório da usina servirá para conter os rejeitos da barragem. Na mesma ocasião, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) disse que a produção da usina foi interrompida e que testes de vertedouro estão sendo conduzidos e fechadas as tomadas de água para preservar os equipamentos.

O rompimento da barragem do Córrego do Feijão atingiu o Rio Paraopeba ainda na sexta. Em nota, a ANA chegou a dizer que Retiro Baixo seria usada para amortecer os rejeitos de minério. A intenção é evitar que os rejeito atinjam outros reservatórios, como o da Usina Hidrelétrica Três Marias.

A usina tem 82 MW de capacidade instalada e está localizada entre os municípios de Curvelo e Pompéu (MG), no baixo curso do Rio Paraopeba, afluente do Rio São Francisco. De acordo com o ONS, apesar da paralisação da usina, o abastecimento de energia no país está garantido, devido ao fato de a usina estar gerando pouca energia.

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A usina é um empreendimento conjunto da Cemig (49,9%), Furnas (49%) e Orteng (1,1%). O reservatório tem volume de 240 hectômetros cúbicos. Segundo o ONS, ainda não há previsão para a normalização da operação da usina.

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