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'Me sinto ofendida', diz mãe de Isabella sobre possível ida de Alexandre Nardoni para regime aberto

'Me sinto ofendida', diz mãe de Isabella sobre possível ida de Alexandre Nardoni para regime aberto

Condenado pela morte da filha, ele atualmente cumpre pena no semiaberto; TJ-SP não confirma progressão

Publicado em 12 de março de 2024 às 14:00

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 Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni, morta aos 5 anos, em março de 2008, disse nesta terça (12) que se sente ofendida pela possível ida de Alexandre Nardoni para o regime aberto. Pai da menina, ele foi condenado a 30 anos e dois meses de prisão pelo assassinato da filha.

Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni, no programa Encontro, da TV Globo
Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni, no programa Encontro, da TV Globo. (Reprodução/TV Globo)

Nardoni progrediu para o semiaberto em 2019, depois de cumprir 11 anos de prisão em regime fechado. O semiaberto permite que ele trabalhe fora da prisão durante a semana e deixe o presídio em cinco oportunidades ao longo do ano, em datas comemorativas. Agora, Nardoni pode ter o benefício do regime aberto a partir de abril.

"Eu me sinto ofendida, como mãe, e até em memória da minha filha, porque a gente não espera. Sabe que vai acontecer, mas não espera que aconteça", disse Oliveira em entrevista à apresentadora Patrícia Poeta, no programa Encontro, da TV Globo.

"Sabendo tudo o que aconteceu, vivendo essa história, vivendo esse luto, e saber que isso vai acontecer agora [o regime aberto], eu realmente me sinto bem triste por tudo isso. Graças a Deus a Justiça na época foi feita, mas é bem pouco o tempo [de] 16 anos [de prisão] para o tamanho do crime que aconteceu", completou.

O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) afirma, contudo, que não há nenhuma decisão judicial sobre eventual ida de Alexandre Nardoni para o regime aberto.

O advogado Roberto Podval, que o representa, foi questionado, mas respondeu apenas que a defesa não se manifesta sobre este caso.

Anna Carolina Jatobá, madrasta de Isabella e também condenada, já cumpre pena no regime aberto desde junho do ano passado.

O casal foi condenado em março de 2010 pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e fraude processual —por ter alterado a cena do crime. Em 2008, a menina foi asfixiada e jogada do sexto andar do prédio onde o casal morava, na zona norte da capital paulista.

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