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Juíza é assassinada a facadas por ex-marido na véspera de Natal no RJ

Juíza é assassinada a facadas por ex-marido na véspera de Natal no RJ

O crime, gravado por uma testemunha, ocorreu na frente das filhas do casal. Paulo José Arronenzi, de 52 anos, foi preso em flagrante como autor do crime

Publicado em 25 de dezembro de 2020 às 16:20

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Juíza Viviane Vieira Arronenzi foi morta a facadas pelo ex-marido na véspera de Natal
Juíza Viviane Vieira Arronenzi foi morta a facadas pelo ex-marido na véspera de natal. (Reprodução/Instagram)

A juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), foi assassinada a facadas, vítima de feminicídio, na tarde desta quinta-feira (24), na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. O ex-marido da juíza, Paulo José Arronenzi, de 52 anos, foi preso em flagrante como autor do crime, segundo informações da Polícia Civil.

O crime, gravado por uma testemunha, ocorreu na frente das filhas do casal. Testemunhas ainda pediram socorro aos guardas municipais do 2º Subgrupamento de Operações de Praia, próximo ao local do crime. Os agentes encontraram a juíza desacordada, caída ao chão na Avenida das Américas, uma das principais vias do bairro.

Policiais do 31º Batalhão da Polícia Militar e agentes do Corpo de Bombeiros também foram acionados, mas já encontraram Viviane morta no local do crime. Apontado por testemunhas como autor do crime, Paulo Arronenzi foi preso pelos guardas municipais sem mostrar resistência.

A Delegacia de Homicídios investiga as circunstâncias do assassinato. Paulo Arronenzi chegou a ser levado pelos guardas municipais à delegacia, mas precisou ser socorrido no Hospital Municipal Lourenço Jorge por causa de um corte na mão. O acusado foi atendido e liberado pelos médicos, sendo reconduzido por policiais militares à delegacia.

ENTIDADES LAMENTAM PERDA

"O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro lamenta profundamente a morte da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, vítima de feminicídio na Barra da Tijuca nesta quinta-feira (24/12)", divulgou o tribunal.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) também publicou uma nota de pesar pela morte de Viviane. O órgão lembra que a juíza integrava a Magistratura do Estado do Rio de Janeiro havia 15 anos, com passagem pela 16ª Vara de Fazenda Pública, e atuava atualmente na 24ª Vara Cível da Capital.

"O MPRJ, por meio da Promotoria de Justiça com atribuição, irá acompanhar a investigação deste bárbaro crime e repudia o feminicídio", disse o órgão.

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A Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) emitiram também nota de pesar afirmando que o assassinato da juíza não ficará impune. "Nesta Nota Oficial conjunta, as entidades representativas dos magistrados fluminenses e brasileiros se solidarizam com os parentes e amigos da pranteada magistrada. Este crime bárbaro não ficará impune, asseguramos", publicaram as entidades.

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