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Helicóptero sem certificação para voar cai e piloto de 43 anos morre carbonizado

Helicóptero sem certificação para voar cai e piloto de 43 anos morre carbonizado

José Rondinelle estava realizando pulverização em uma área da sua própria fazenda nesta terça-feira (2); região estava com nebulosidade no momento do acidente

Publicado em 3 de janeiro de 2024 às 09:33

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Helicóptero cai no Maranhão e piloto de 43 anos morre
Helicóptero cai no Maranhão e piloto de 43 anos morre. (Reprodução)

A queda de mais um helicóptero matou um homem de 43 anos em Santa Luzia (MA) -a 294 km de São Luís- nesta terça-feira (2).

A vítima, identificada como José Rondinelle da Encarnação Rodrigues, estava sozinha e morreu na hora. Mais cedo, uma aeronave caiu na cidade mineira de Capitólio e também deixou uma pessoa morta.

É o terceiro incidente envolvendo helicópteros nos últimos três dias. Além das duas quedas registradas nesta terça-feira, a Força Aérea Brasileira trabalha para encontrar um helicóptero que desapareceu após sair de São Paulo com destino a Ilhabela, no Litoral Norte de São Paulo, no último dia 31.

No mais recente caso, Rodrigues realizava pulverização de um veneno para conter o mato em uma área da própria fazenda , localizada na zona rural de Santa Luzia.

Após a queda, o homem de 43 anos morreu carbonizado em razão das chamas causadas pela colisão do equipamento com o solo. Ainda não se sabe o que causou o acidente.

FATOR CLIMÁTICO

De acordo a Polícia Militar do Maranhão (PM-MA), a área sobrevoada no momento do acidente é de difícil conexão de telefonia. Durante o voo, havia nebulosidade.

Médicos e e membros do Centro Tático Aéreo saíram da capital São Luis para atender a vítima.

O corpo do rapaz foi levado para Imperatriz, cidade a 629 km de São Luís, onde vai passar por perícia.

Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a aeronave de modelo Robson 1998 pertencia ao piloto, mas tinha a documentação negada para operar.

O Certificado de Aeronavegabilidade estava suspenso desde 2020, de modo que a aeronave não tinha condições para operar em segurança para qualquer fim.

O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos) disse que vai investigar o caso, e que deslocou uma equipe para acompanhar de perto os desdobramentos. Compete ao órgão definir itinerários para chegar a uma conclusão solida sobre o que aconteceu.

TERCEIRO CASO

Outros dois episódios envolvendo helicópteros tomaram o noticiário nacional nos últimos três dias.

O primeiro deles trata-se de um Robinson R44 que desapareceu na tarde de domingo (31). A aeronave, que transportava quatro pessoas, seguia em direção a Ilhabela, no litoral norte, após deixar o aeroporto Campo de Marte, na zona norte de São Paulo.

Até a madrugada desta quarta-feira (3) a aeronave não havia sido encontrada. A Força Aérea Brasileira deve retomar as buscas nesta manhã.

Um outro caso aconteceu também nesta terça-feira. Um helicóptero com quatro pessoas caiu na manhã desta terça-feira (2) em área do lago de Furnas, no município de Capitólio (a 279 km de Belo Horizonte), de acordo com o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil de Minas Gerais.

Um dos tripulantes morreu no acidente. A vítima foi um homem de 44 anos que trabalhava como piloto de lancha na região, segundo a polícia. A corporação não divulgou o nome dele.

Outras três vítimas foram resgatadas com ferimentos, mas têm o estado de saúde estabilizado.

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