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Governo: rejeitos devem chegar 'diluídos' à usina de Retiro Baixo

Governo: rejeitos devem chegar 'diluídos' à usina de Retiro Baixo

Na semana passada, a usina havia suspendido as operações a pedido da Aneel devido à possibilidade de ser atingida pelos rejeitos da barragem de mineração da Vale

Publicado em 6 de fevereiro de 2019 às 18:23

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Com fortes chuvas em Brumadinho, bombeiros concentram buscas no rio Paraopeba . (O Tempo)

O governo federal divulgou nota nesta terça-feira (05) afirmando que o Ministério de Minas e Energia prevê que os rejeitos do rompimento da barragem de Brumadinho (MG) cheguem diluídos à usina hidrelétrica de Retiro Baixo.

Na semana passada, a usina havia suspendido as operações a pedido da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) devido à possibilidade de ser atingida pelos rejeitos da barragem de mineração da Vale.

O governo não informou se a usina será religada e nem a previsão da chegada da pluma de rejeitos.

Retiro Baixo fica a 200 km do local do rompimento, e foi construída no baixo curso do rio Paraopeba, entre os municípios mineiros de Curvelo e Pompeu.

A informação da suspensão foi divulgada no dia 30 pela Eletrobras.

Com 82 megawatts em capacidade, a usina tem como principais sócios Furnas, subsidiária da Eletrobras, e a estatal mineira Cemig.

A suspensão das operações da hidrelétrica não tem impactos relevantes sobre a oferta de energia devido ao pequeno porte da unidade frente à capacidade instalada de geração no Brasil, mas especialistas apontam que a paralisação pode se prolongar a depender da quantidade e da densidade dos rejeitos.

A informação sobre os rejeitos foi lida pelo porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, em São Paulo, onde ele comentou também sobre o estado de saúde do presidente Jair Bolsonaro, internado há nove dias no hospital Albert Einstein.

Rêgo Barros apresentou ainda outras ações do Comitê de Gestão e Avaliação de Respostas a Desastres, do governo e disse que o Ministério da Saúde está realizando visitas domiciliares para buscar de forma ativa pessoas que tiveram contato com a lama na região do vazamento.

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"O objetivo é identificar possíveis sinais de contaminação e orientar as pessoas quanto aos cuidados que se deve tomar com alimentos e produtos oriundos da região do rio Paraopeba", diz a nota divulgada pelo Palácio do Planalto.

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