Publicado em 10 de janeiro de 2023 às 15:06
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta terça-feira (10) que tentam criar uma "narrativa mentirosa" vinculando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao ataque às sedes dos Três Poderes e disse que houve um ato triste e lamentável. >
Filho mais velho de Bolsonaro, o senador repetiu que o pai sempre falou que jogaria "dentro das quatro linhas da Constituição" - frase usada repetidamente pelo ex-presidente durante o governo -, e está em silêncio, recolhido, "lambendo as feridas".>
"Muitas pessoas tentaram vincular Bolsonaro ao que aconteceu, a esse ato triste, lamentável, injustificável na nossa Casa", afirmou durante a sessão do Senado que aprovou o decreto de intervenção federal na segurança do Distrito Federal até o fim do mês.>
Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
Senador"Então não queiram criar essa narrativa mentirosa, como se houvesse alguma vinculação de Bolsonaro a esses atos irresponsáveis. O presidente Bolsonaro, como muitos aí já falaram, ficou em silêncio, se recolheu e está lambendo as feridas, nessa expressão que muitos estão usando. É o que ele está fazendo, praticamente incomunicável.">
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Como mostrou o jornal Folha de S.Paulo, na reunião de líderes desta segunda (9), Flávio criticou o ministro Alexandre de Moraes pela decisão que afastou Ibaneis Rocha (MDB) do Governo do Distrito Federal e tentou livrar o pai de qualquer responsabilidade.>
O senador, segundo relatos de pessoas que participaram da reunião, ressaltou que o governador do DF foi reeleito em primeiro turno e afirmou que é um absurdo que ele tenha sido retirado do cargo por 90 dias em uma "canetada" de Moraes, de forma monocrática.>
Flávio Bolsonaro também afirmou aos colegas que Bolsonaro não incentivou seus apoiadores a invadirem e vandalizarem as sedes dos Três Poderes. O senador argumentou que seu pai está nos Estados Unidos e não teve nenhum envolvimento nos atos deste domingo.>
O ex-vice-presidente da República Hamilton Mourão (Republicanos-RS), senador eleito, criticou o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta terça. Ele afirmou que o governo "age de forma amadora, desumana e ilegal" ao deter mais de 1.200 pessoas.>
"A detenção indiscriminada de mais de 1.200 pessoas, que hoje estão confinadas em condições precárias nas instalações da Polícia Federal em Brasília, mostra que o novo governo, coerente com suas raízes marxistas-leninistas, age de forma amadora, desumana e ilegal", disse.>
"O Brasil e as pessoas detidas esperam ações rápidas dos nossos parlamentares em mandato e das verdadeiras entidades ligadas aos direitos humanos.">
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