A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou nesta quinta-feira(12) que deu toda estrutura necessária ao Ministério Público Federal (MPF) para o combate à corrupção. Raquel Dodge disse que, durante sua gestão na Procuradoria-Geral da República (PGR), o número de procuradores das forças-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná, em São Paulo e no Rio de Janeiro foi ampliado e recursos para a manutenção do trabalho foram liberados.
"Dei a eles todos toda a estrutura necessária para o enfrentamento à corrupção, dotando não só cada procuradoria com a verba necessária para fortalecer essa atuação, como também apoiando todas as iniciativas que chegaram ao meu conhecimento na forma de requerimentos. Não teve nada que foi indeferido muito ao contrário, muito foi fortalecido. Eu ampliei o número de procuradores em todas as forças-tarefa da Lava Jato, seja a do Paraná, seja a de São Paulo, seja a do Rio de Janeiro. Deferi a remessa de todas as verbas necessárias", enfatizou.
Raquel Dodge participou, nesta quinta-feira, da última sessão do
na função de representante do Ministério Público Federal.
Após dois anos no cargo, o mandato de Raquel Dodge terminará na próxima terça-feira (17).
Para o lugar de Raquel Dodge, primeira mulher a chefiar o MPF, o presidente Jair Bolsonaro indicou o subprocurador-geral Augusto Aras. Antes de tomar posse no cargo, Aras precisa ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e pelo plenário da Casa. A previsão é que a indicação seja votada em 22 de setembro.
Até a aprovação, a Procuradoria-Geral da República será chefiada interinamente pelo vice-presidente do Conselho Superior do MPF (CSMPF), Alcides Martins.
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