Publicado em 13 de março de 2023 às 19:36
SÃO PAULO - A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informou ao TCU (Tribunal de Contas da União) que vai devolver um segundo estojo com joias dado pelo governo da Arábia Saudita — o pacote foi trazido de forma ilegal ao país. As informações são da CNN Brasil.>
A defesa alegou que, apesar de não ter sido informada sobre abertura de inquérito no caso, decidiu entregar os itens e ficar à disposição das autoridades.>
Os advogados alegam que souberam do caso apenas através da imprensa, e disseram que o ex-presidente está disponível para prestar depoimento.>
Além do estojo, o governo Bolsonaro também tentou entrar com um outro conjunto de joias, este avaliado em R$ 16,5 milhões, que seria um presente para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.>
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As peças de diamantes, no entanto, foram barradas pela Receita Federal no aeroporto internacional de Guarulhos (SP), em outubro de 2021.>
O conjunto é composto por um relógio com pulseira em couro, par de abotoaduras, caneta rosa gold, anel e um masbaha (espécie de rosário islâmico) rosa gold — todos os itens pertencem à marca de luxo suíça Chopard.>
As joias entraram no Brasil sem serem declaradas à Receita Federal e, portanto, foram trazidas ilegalmente pela comitiva do governo, o que configura crime.>
Pela legislação nacional, todos os itens vindos do exterior, com valor superior a mil dólares, devem ser declarados à Receita Federal, que cobrará os impostos devidos.>
Por se tratar de um presente ao Estado, as joias deveriam ter sido declaradas de forma oficial para que fossem incorporadas ao patrimônio público.>
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