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Defensoria pede desconto de 30% sobre mensalidade de universidades do RJ

Defensoria pede desconto de 30% sobre mensalidade de universidades do RJ

A redução valeria desde março até o fim das medidas de distanciamento social impostas para frear a disseminação do novo coronavírus

Publicado em 18 de maio de 2020 às 17:33

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Sala de aula
As universidades citadas no pedido foram a Veiga de Almeida, a Estácio de Sá, a Souza Marques e a Unigranrio. (Shutterstock)

A Defensoria Pública do Rio de Janeiro entrou na Justiça com um pedido de desconto de 30% sobre as mensalidades de quatro universidades do estado. A redução valeria desde março até o fim das medidas de distanciamento social impostas para frear a disseminação do novo coronavírus.

As universidades citadas no pedido foram a Veiga de Almeida, a Estácio de Sá, a Souza Marques e a Unigranrio. Na peça, a Defensoria também demanda que os estabelecimentos de ensino sejam obrigados a fornecer balanço de receitas e despesas desde o início da pandemia, quando as aulas presenciais foram suspensas.

"Não se sabe até quando irá a suspensão das atividades presenciais (...), o que acaba por ensejar também redução de suas despesas operacionais, como água, luz, serviço e materiais de limpeza, custo de manutenção, transporte de funcionários", afirma a defensora pública Patricia Cardoso.

Segundo levantamento da Defensoria, 46,8% dos estudantes da rede de ensino particular contam com algum tipo de financiamento ou bolsa e integram famílias diretamente atingidas pela crise econômica gerada pela pandemia.

"Os ônus das consequências deste período de excepcionalidade não pode ser suportado unicamente pelos alunos", diz Cardoso.

Caso ainda assim o aluno deseje rescindir o contrato com a universidade, o órgão também solicita à Justiça a isenção de multas ou encargos.

Se o pedido da Defensoria for acolhido, os alunos estarão autorizados, ainda, a cancelar a inscrição em disciplinas específicas de matérias práticas, sem cobrança de taxas ou multas.

No último dia 12, o Procon-SP determinou em nota técnica que as instituições de ensino superior devem negociar alternativas ao pagamento de mensalidades a clientes que estejam inadimplentes ou com dificuldades financeiras de arcar com os custos durante a pandemia da Covid-19.

O não atendimento desse e dos outros pontos elencados no documento implicarão na abertura de processo administrativo contra a instituição para apuração de prática abusiva.

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