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Chefe do tráfico da Cidade de Deus é morto em tiroteio com a polícia no Rio

Chefe do tráfico da Cidade de Deus é morto em tiroteio com a polícia no Rio

O traficante Carlos Henrique, de 51 anos, era uma das lideranças do Comando Vermelho (CV) e era considerado foragido após ter escapado do presídio em 2010

Publicado em 12 de janeiro de 2024 às 11:50

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Chefe do tráfico da Cidade de Deus é morto em tiroteio com a polícia no Rio
Chefe do tráfico da Cidade de Deus é morto em tiroteio com a polícia no Rio. (Reprodução)

O traficante Carlos Henrique dos Santos, conhecido como "Carlinhos Cocaína", de 51 anos, foi morto após troca de tiros com a Polícia Militar, nesta sexta-feira (12), no Rio de Janeiro.

A Polícia Militar realizou uma abordagem a um veículo em Jacarepaguá e foi recebida com tiros, disse a corporação. Houve revide e, após cessar a troca de tiros, foram encontrados três homens baleados em posse de um fuzil e duas pistolas.

Entre os feridos estava o foragido Carlinhos Cocaína, apontado pela PM como umas das principais lideranças do Comando Vermelho. Ele seria chefe do tráfico em quatro comunidades na Cidade de Deus, em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio.

Carlinhos e os dois comparsas baleados foram socorridos e levados para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, mas ele e outro suspeito morreram, enquanto o terceiro passou por cirurgia, informou a PM.

Equipes da Polícia Militar realizam uma operação na Cidade de Deus ao longo desta manhã.

Quem era Carlinhos Cocaína

O nome de Carlinhos estava no Portal dos Procurados. Contra ele existam quatro mandados pelos seguintes crimes: tráfico de drogas, associação ao tráfico, tortura e homicídio.

A PM diz que Carlinhos era o chefe do tráfico nas localidades Apartamentos, Pantanal, Quintanilha e Bariri, todas na Cidade de Deus.

Segundo o Portal Procurados, Carlinhos foi preso em 30 de novembro de 2010 por tráfico de drogas. A detenção ocorreu através de denúncia anônima, mas ele conseguiu escapar da cadeia no mesmo ano e encontrava-se foragido desde então.

Ele também era acusado de estar envolvido na troca de tiros com policiais militares, durante um confronto em 2016, quando um helicóptero da corporação caiu, matando quatro policiais.

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