> >
Caso das joias: Mauro Cid, pai general e Wassef são alvos de operação da PF

Caso das joias: Mauro Cid, pai general e Wassef são alvos de operação da PF

Mauro Lorena Cid, pai do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, e Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro, são suspeitos de utilizar de utilizar a estrutura do governo para vender joias enviadas ao ex-presidente Bolsonaro por autoridades sauditas

Publicado em 11 de agosto de 2023 às 10:19

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro
Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. (Pedro França/Agência Senado)

A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira (11) mandados de busca e apreensão que miram o entorno de Jair Bolsonaro (PL) no caso das joias enviadas ao ex-presidente por autoridades sauditas.

Entre os alvos está Mauro Lorena Cid, pai do ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

Além dele, as buscas da PF incluem Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro, e Osmar Crivelatti, tenente do Exército e que também atuou na ajudância de ordens da Presidência.

Em nota, a PF afirmou que o "objetivo de esclarecer a atuação de associação criminosa constituída para a prática dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro".

Quatro ordens de busca estão sendo cumpridas, em Brasília, São Paulo e Niterói (RJ).

As ações ocorrem dentro do inquérito policial das milícias digitais, em tramitação no STF (Supremo Tribunal Federal) sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

Os investigados são suspeitos de utilizar a estrutura do governo brasileiro para "desviar bens de alto valor patrimonial, entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado brasileiro, por meio da venda desses itens no exterior", afirmou a polícia.

De acordo com a apuração, os valores obtidos dessas vendas foram convertidos em dinheiro e ingressaram no patrimônio pessoal dos investigados, sem utilização do sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores.

O nome da operação é uma alusão ao versículo 12:2 da Bíblia, que diz: "Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido ".

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais