Publicado em 28 de abril de 2020 às 14:14
O presidente Jair Bolsonaro deixou nesta terça-feira (28) o Palácio do Alvorada mais cedo do que o previsto e foi praticar tiro antes de seus compromissos oficiais.>
A primeira agenda pública de Bolsonaro ocorreu apenas as 10h, numa reunião com o secretário especial de desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar. O ministro Paulo Guedes (Economia) acompanhou a agenda por videoconferência.>
No entanto, Bolsonaro deixou a residência oficial bem antes desse horário, por volta das 7h30, e se dirigiu para o estande de tiro General Darcy Lázaro, em Brasília. O local é utilizado para treinamento de militares e forças de segurança, inclusive por agentes responsáveis pela proteção do presidente da República.>
Na manhã desta terça, Bolsonaro publicou em suas redes sociais um vídeo ao lado do alvo usado em sua prática. "Dez tiros, o pior foi oito", afirmou o presidente, sinalizando para os dois círculos mais distantes do centro do alvo. Em seguida, o mandatário lembra que está há mais de 30 anos fora da ativa do Exército.>
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A visita de Bolsonaro ao estande de tiro ocorre no mesmo dia em que foi publicada, no Diário Oficial da União, a nomeação de André Mendonça como novo ministro da Justiça e de Alexandre Ramagem para o comando da Polícia Federal.>
As nomeações ocorrem após a saída do governo do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, que ao pedir demissão acusou Bolsonaro de intervenção política na Polícia Federal, até a semana passada chefiada por Maurício Valeixo.>
O estante usado pelo presidente nesta terça foi visitado por jornalistas em setembro do ano passado. Na ocasião, o ministro Augusto Heleno (Segurança Institucional) coordenou uma série de apresentações sobre como os seguranças de Bolsonaro reagem a situações de perigo.>
Foram realizadas demonstrações de engajamento contra possíveis ameaças com pistolas e fuzis. De acordo com os instrutores, os agentes que fazem a segurança do presidente são treinados para sacar suas pistolas e disparar contra ameaças que estejam armadas em menos de três segundos.>
Depois, houve uma apresentação sobre como os agentes de segurança são treinados para reagir em caso de ataque com faca ou arma de fogo.>
A cena hipotética encenada no ano passado envolvia pessoas que se aproximavam da autoridade pedindo fotos e depois sacavam o armamento. Após os agentes neutralizarem a ameaça, a pessoa que representava o presidente na cena era escoltada para fora do local.>
Por último, o GSI fez duas simulações de manobra de fuga com o comboio presidencial.>
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