> >
Bolsonaro autoriza que policiais da ativa atuem em escolas cívico-militares

Bolsonaro autoriza que policiais da ativa atuem em escolas cívico-militares

A medida já consta no "Diário Oficial da União" publicado nesta quinta-feira (25)

Publicado em 25 de julho de 2019 às 13:22

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Bolsonaro autoriza que policiais da ativa atuem em escolas cívico-militares. (Antonio Cruz/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro publicou decreto nesta quinta-feira (25) que autoriza policiais e bombeiros a atuarem em unidades de ensino cívico-militares.

A medida consta no "Diário Oficial da União" e é válida para oficiais militares da ativa e permite que eles atuem na gestão de escolas públicas estaduais, distritais e municipais. 

O decreto ainda autoriza que os policiais e bombeiros atuem na administração de unidades de conservação ambiental, bem como em órgãos do Poder Legislativo. Ele prevê as novas funções no regulamento para as polícias militares e corpos de bombeiros, iniciativa editada e publicada em 1983.

O ministério da Educação pretende implementar 108 escolas cívico-militares até 2023. A ideia é que, a cada ano, haja 27 novas unidades do modelo, uma por unidade da federação. 

O modelo prevê a atuação de equipe de militares no papel de tutores -diferente das escolas militares, que são totalmente geridas pelo Exército. Das atuais 203 escolas de gestão compartilhada com militares, a pasta vai ajudar 112 até 2023. 

As novas unidades serão criadas por adesão dos estados. O objetivo é promover parcerias com a polícia militar, com os bombeiros ou com o Exército. Escolas militares ganharam evidência nos últimos anos por causa de indicadores educacionais positivos e por atacarem a indisciplina. 

Este vídeo pode te interessar

Por outro lado, educadores se opõem à militarização da educação e à priorização de investimentos no modelo, uma vez que escolas militares e institutos federais com o mesmo perfil de alunos têm desempenho similar.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais