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Bolsonaro ataca acordo entre WhatsApp e TSE e faz novas ameaças

Bolsonaro ataca acordo entre WhatsApp e TSE e faz novas ameaças

"E já adianto que isso que o WhatsApp está fazendo no mundo todo, sem problema. Agora abrir uma excepcionalidade no Brasil isso é inadmissível e inaceitável", critica o presidente

Publicado em 15 de abril de 2022 às 13:26

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SÃO PAULO - O presidente Jair Bolsonaro (PL) atacou nesta sexta-feira (15) o acordo entre o WhatsApp e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que a nova ferramenta do aplicativo que permite grupos com milhares de pessoas só comece a funcionar no Brasil após o segundo turno das eleições.

"E já adianto que isso que o WhatsApp está fazendo no mundo todo, sem problema. Agora abrir uma excepcionalidade no Brasil isso é inadmissível e inaceitável."

"Não vai ser cumprido esse acordo que porventura eles realmente tenham feito com o Brasil com informações que eu tenho até esse momento", disse Bolsonaro, em vídeo gravado em motociata nesta sexta-feira (15) no interior de São Paulo. A declaração foi exibida pela Jovem Pan.

O WhatsApp lançou nesta quinta-feira (14) em estágio experimental um novo recurso chamado comunidades, que funcionará como um guarda-chuva abrigando vários grupos com milhares de usuários.

Na prática, trata-se de um grande grupo de grupos, que pode ter milhares de membros, com toda a comunicação criptografada. Hoje, cada grupo de WhatsApp tem, no máximo, 256 integrantes.

BRASÍLIA, DF, 31.03.2021 - Brasilia, Auxilio Emergencial - Brasilia, Distrito Federal, Brasil ? 31/03/2021 ? O Presidente da Republica Jair Bolsonaro fez anuncio de nova rodada do auxilio emergencial que comeca a ser pago na proxima terca feira. - (Foto: )
O Presidente da Republica Jair Bolsonaro critica decisões do WhatsApp. (Claudio Reis/FramePhoto/Folhapress)

O recurso estará em teste com alguns usuários nos próximos meses.

O WhatsApp se comprometeu com o TSE a não estrear as "comunidades" no Brasil antes do eventual segundo turno da eleição presidencial, marcado para 30 de outubro.

A empresa, porém, não promete segurar o lançamento das comunidades entre o segundo turno e a posse presidencial no Brasil.

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