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É presidente da Associação das Academias de Ginástica do Espírito Santos (Acages) e proprietário de academia

Uma nova perspectiva para as academias capixabas

Iniciativas como o selo Academia Segura pretendem desenvolver a confiança dos alunos no retorno às atividades físicas e também que espaços assumam o seu compromisso como promotores de saúde

  • Carlos Andrião É presidente da Associação das Academias de Ginástica do Espírito Santos (Acages) e proprietário de academia
Publicado em 03/07/2021 às 02h00
Apenas 50% dos alunos retornaram às academias no Espírito Santo
Apenas 50% dos alunos retornaram às academias no Espírito Santo. Crédito: Freepik

O compromisso de lutar pela qualidade de vida e saúde dos capixabas deve ser constante. Desde quando intensificamos as atividades da Associação das Academias de Ginástica do Espírito Santo, no início da pandemia, sabíamos que muitas missões viriam à tona, afinal, segundo a Acad Brasil, apenas 5% da população brasileira frequenta uma academia.

O Brasil ainda é o 5º país mais sedentário do mundo, com o percentual de 46% da população inativa, sendo a média global de 28%. Números alarmantes e que precisam ser mudados.

Diante de um panorama no qual, até o momento, apenas 50% dos alunos retornaram às academias no Espírito Santo, entramos em estado de alerta, tanto do ponto de vista econômico como no de que é nosso dever orientar a sociedade sobre o grau de importância do exercício físico na rotina diária.

É neste contexto que surge o selo Academia Segura, distribuído entre os nossos associados em abril deste ano. Iniciativas como essa, no entanto, podem sempre ganhar mais força se planejadas em conjunto com quem já tem expertise no assunto. E foi após conversa com a secretária Lenise Loureiro que a associação seguiu para a segunda etapa do projeto: garantir a validação do Sebrae para ressaltar a credibilidade do material.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas se ofereceu a prestar consultoria para os proprietários desses centros de bem-estar, indicando como aplicar os regramentos de forma segura e eficiente, e, consequentemente, desenvolver a confiança dos alunos no retorno às atividades nas academias. O processo passa por fases de vistoria, relatórios de constatações e indicações de melhoria, por fim, chegando à emissão do laudo oficial.

Não é uma fiscalização, mas um suporte para que os espaços assumam o seu compromisso como promotores de saúde.

Além desse primeiro passo, já nos antecipamos também para o fim da pandemia em que fortaleceremos o selo Local de Promoção de Saúde, reiterando o compromisso do segmento com a qualidade de vida dos capixabas. Seguindo a lógica, sentimos a necessidade de dar início a esse posicionamento por meio das vias formais. Por isso, reunimo-nos com o comando do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo para viabilizar a mudança do CNAE – descrição vigente no Alvará de Licença – de espaço para cultura física para espaço de condicionamento físico.

Estamos cada vez mais engajados em apresentar a prática de atividade física como uma forma de deixar o indivíduo saudável e não só como um meio de manter-se esteticamente apresentável.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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