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É médica oncologista

Reflexão sobre estilo de vida é primeiro passo para prevenir o câncer

A correria dos dias e a pressa das horas nos levam a atropelar princípios básicos de uma vida saudável e, com isso, vive-se no limite entre o benéfico e o nocivo

  • Virgínia Altoé Sessa É médica oncologista
Publicado em 29/11/2021 às 14h24

Refletir sobre o modo que cuidamos da saúde pessoal e coletiva é sempre oportuno. Adotar hábitos que promovem o bom funcionamento do organismo é um ato de responsabilidade que vai muito além de uma mera obrigação. É algo que repercute no nosso presente e define, em grande parte, como serão os anos que estão por vir.

Neste mês, celebra-se o Dia Nacional de Combate ao Câncer, lembrado em 27 de novembro. Uma importante oportunidade para reforçar essa responsabilidade tão essencial, que é cuidar da vida nos seus detalhes, nos hábitos diários que, somados, fazem a diferença, muitas vezes, entre a saúde e a doença.

A correria dos dias e a pressa das horas nos levam a atropelar princípios básicos de uma vida saudável e, com isso, se vive no limite entre o benéfico e o nocivo.

Viver com saúde não precisa ser uma missão complicada e tampouco sacrificial. Adotar hábitos salutares não tem que ser sinônimo de descontentamento e renúncia. Contudo, muitas vezes é preciso desconstruir alguns conceitos para incorporar novas práticas.

É claro que ninguém deseja ficar doente e decerto que nenhum hábito danoso é praticado tendo o adoecimento como objetivo, mas algumas rotinas podem ser incorporadas de maneira despercebida. Por isso, cabe a cada um de nós, independentemente de classe social, escolaridade ou grau de intelecto, refletir sobre o estilo de vida que tem adotado.

Vale pensar (ou repensar): quais serão as consequências das minhas atuais escolhas num futuro próximo? O meu estilo de vida de hoje é capaz de gerar bons resultados que irão contribuir com a minha longevidade? Minhas práticas podem ser consideradas como bons exemplos para aqueles que me cercam? Essas respostas precisam ser claras e as mais verdadeiras possíveis, para que, a partir delas, novos caminhos possam ser trilhados, caso seja necessário.

Para quem hoje luta contra o câncer, ou qualquer outra doença, vale lembrar que, embora a trajetória não seja fácil, muitas escolhas serão aliadas e, logo adiante, poderão servir de inspiração para outros que compartilharem da mesma situação.

Neste mês em que celebramos o combate a uma das doenças mais temidas em todo o mundo, que despertemos para a necessidade de olhar para a própria saúde com o cuidado que a vida merece.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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