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Presidente do Flu cita Leila Pereira e alfineta Botafogo em entrevista

Presidente do Flu cita Leila Pereira e alfineta Botafogo em entrevista

Mandatário tricolor citou o fato de clubes com gramados sintéticos receberem show em detrimento dos jogos, como foi o caso do Botafogo

Publicado em 30 de janeiro de 2024 às 19:35

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Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (30) e citou Leila Pereira, mandatária do Palmeiras, ao ser questionado sobre negociação por patrocínio master. Além disso, alfinetou a SAF do Botafogo ao responder sobre gramado sintético.

Mário Bittencourt, presidente do Fluminense
Mário Bittencourt, presidente do Fluminense. (Lucas Merçon/Fluminense)

"Vou usar um pouquinho das palavras da presidente do Palmeiras, a Leila, que é muito firme nas convicções. Temos de tomar cuidado sobre os valores falados do mercado. Tem muita gente que diz que recebe 60 [milhões], mas recebe 20 e os bônus são de 40. Então não é verdadeiro", disse o presidente.

Busca por patrocínio master

"As notícias [sobre valores] em nada nos afligem. Para nós, não importa. Quem conhece o mercado sabe, e as empresas se falam. Da mesma forma quando se vende um jogador: a gente informa que é uma parte fixa e outra de bônus. Tem um monte de gente fazendo contrato de 30% do que é divulgado, e o resto é de bônus, mas se não atingir o bônus, o valor não é aquele. Gostaria muito que todo mundo fosse claro.

Com relação ao nosso caso, primeiramente, temos uma relação muito boa com os parceiros e não é diferente com o master. Se continuarmos, vamos continuar com uma relação amistosa, e se sair também. Entendemos que os valores do contrato, que eram muito bons, nesta terça-feira (30) estão defasados, que não condizem com o que o Fluminense merece no momento. Mas é um contrato que está em vigor e sendo discutido".

Gramado sintético

"Minha posição sobre o gramado sintético vai ser sempre contra. (...) Eu defendo por princípio do jogo. Futebol sempre foi jogado em grama natural e o sintético muda o jogo. É um outro jogo. Converso com os meus jogadores e eles dizem que o jogador fica mais lento porque a chuteira prende mais, e a bola mais rápida. 'Só está lá porque a Fifa aprovou', mas não necessariamente é bom. (...). Quem tem esse campo em casa, normalmente, joga contra times mesclados dos adversários.

O argumento de quem defende diz que isso diminui o custo. Se você tem um time de futebol e não tem condição de manter um campo de grama, não tem condição de ter um clube. Senão vira uma casa de show. E isso também atinge o critério desportivo, porque o clube deixa de jogar na sua casa para atuar em outra praça. Isso também afeta o campeonato e o clube. Existe um clube que no ano passado tirou o jogo do sintético dele, meteu no de grama e perdeu o jogo. O treinador do Grêmio disse: 'se fosse no sintético, o Suárez não jogava'.

Vocês deveriam perguntar a quem tem sintético se fazer cinco shows no ano paga o time de futebol. Se é melhor perder um título e fazer cinco shows. Eu prefiro ganhar um título, deve ter gente que prefere cinco shows. Eu vou ser terminantemente contra. Em nenhuma liga grande do mundo se joga em sintético".

Thiago Silva

"A última conversa que a gente teve não foi recente. Ele disse que só vai definir o futuro após o término do contrato dele com o Chelsea. Não temos de criar expectativa. É um grande ídolo nosso e um grande amigo também. Ele vê os nossos jogos, manda mensagem para o Marcão... Tenho o sonho de trazer ele, sim. Se depois que ele terminar o contrato com o Chelsea tivermos a oportunidade, vamos fazer esse caminho".

Situação de André

"Tivemos uma proposta no meio do ano passado, do Liverpool, de 30 milhões de euros mais bônus. Dissemos 'não' porque tinha definido com o jogador que não sairia até o final do ano, e acabou dando certo o que combinou. De lá para cá, houve uma segunda proposta de outro clube inglês, abaixo desses 30 milhões, que o Fluminense recusou por achar o valor baixo. A relação com o jogador e agente é muito boa. Ambos aceitaram a permanência, porque ambos entendem que a saída tem de ser para um lugar que o jogador quer ir".

Dívidas

"Tudo que foi feito até aqui foi feito com o que a gente tem de receita. Nada foi feito pensando em possíveis receitas futuras. Caso no meio do ano, a gente precise fazer outro investimento, temos uma "gordura" para isso. A gente nos primeiros cinco anos, a gente equilibrou a dívida. Agora a gente tem o planejamento de matar a dívida. A gente conseguiu equilibrar a dívida e ter resultados esportivos".

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