> >
Juventude e força mental: as apostas do Flu para a decisão da Taça Rio

Juventude e força mental: as apostas do Flu para a decisão da Taça Rio

Lesão de Fred forçou o retorno de Evanilson e Marcos Paulo ao ataque Tricolor, que também conta com a experiência e o talento do meia Nenê no duelo decisivo...

Publicado em 8 de julho de 2020 às 10:00- Atualizado há 4 anos

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
(LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)

"Não existe time imbatível no Brasil nem no mundo". A frase dita por Nenê, durante coletiva de imprensa, na véspera da decisão da Taça Rio dá o tom dos bastidores do Fluminense para o duelo contra o Flamengo, nesta quarta-feira, às 21h30, no Maracanã. Com Fred lesionado, o sistema de ataque da equipe terá a volta dos jovens formados em Xerém, Evanílson e Marcos Paulo. Além de novo fôlego com os garotos, o Tricolor conta com a inteligência emocional para levar a melhor no duelo.

– A gente tem que ser mentalmente mais inteligente. Saber a hora certa de ficar com a bola e a hora de jogar a bola mais em profundidade. Sabemos que fisicamente eles estão melhores que a gente. É uma questão de mentalidade e vamos ter que fazer valer dentro de campo essa força mental, confiar na nossa qualidade, na nossa união. A pressão, realmente, é muito grande e eles são favoritos. A nós cabe demonstrar que dentro de campo é diferente, tudo pode acontecer. São 11 contra 11. Devemos focar no que podemos fazer em relação a esse jogo para conquistar a Taça Rio, que é o nosso objetivo – analisou Nenê.

Apesar da experiência e do status de ídolo incontestável de Fred, a lesão que forçou mudanças de última hora pode terminar sendo benéfica para o Flu. A entrada das crias de Xerém, no segundo tempo contra da semifinal contra Botafogo, fez o time ganhar em velocidade e criar mais oportunidades.

O centroavante Evanílson, de 20 anos, provável escolhido para a vaga deixada em aberto tem características que favorecem um jogo com mais profundidade e velocidade. Atuando no profissional desde a reta final do Brasileiro do ano passado, ele também ganha pontos pelo entrosamento maior com os companheiros.

Fred, por outro lado, é mais acionado para fazer o pivô e para desafogar a equipe em momentos de sufoco, mantendo a posse de bola na frente. O camisa 9 também é conhecido por sempre levar perigo nas bolas alçadas na área.

Este vídeo pode te interessar

O curto período de tempo treinando com o grupo, no entanto, resultou em um desempenho abaixo do esperado em campo. Entre torcedores e analistas já começa a se questionar se não houve uma dose de precipitação em promover a estreia do ídolo neste retorno tumultuado do Campeonato Carioca.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

Tags:

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais