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Vila Velha investe mais de R$ 119 milhões em escolas, alunos e professores

Vila Velha investe mais de R$ 119 milhões em escolas, alunos e professores

Município fez investimentos na compra de uniformes, material escolar, reformas e distribuição de kit merenda escolar a alunos da rede municipal

Publicado em 27 de abril de 2022 às 11:30

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Vila Velha investe mais de R$119 milhões em escolas, alunos e professores
Os 54 mil alunos da rede municipal de ensino receberam kits de material escolar, mochilas e uniformes completos. (Adessandro Reis/Secom PMVV/Divulgação)
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A Prefeitura de Vila Velha tem dado um grande destaque para a educação municipal. Os 54 mil alunos que integram a rede municipal de ensino estiveram na linha de ações realizadas, como a distribuição, para o início do ano letivo, dos kits de material escolar, mochilas e uniformes completos, com camisa de manga e sem manga, bermuda, calça, agasalho, meia e tênis.

Isso dá segmento a uma série de outros investimentos que a prefeitura está realizando desde 2021 na infraestrutura, como a reforma interna e externa de todas as unidades municipais de ensino.

Segundo o prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo, é um conjunto de investimentos que extrapola o planejamento para estreitar as relações entre escola, família, alunos e profissionais de educação, com o objetivo de alcançar os índices de desenvolvimento da educação, potencializar a qualidade da formação dos alunos, de implantação de tecnologias em toda a rede de ensino e muito mais.

“Nosso início de gestão foi de virada de chave e de recado forte para a cidade: a educação de Vila Velha e o cuidado com nossas crianças e jovens é prioridade da gestão. Por isso, planejamos e executamos grande aporte em melhorias de infraestrutura, com a reforma de todas as unidades, inauguração de novas escolas, municipalização de outras que pertenciam ao Estado, ampliação da oferta de ensino integral, implantação de novas tecnologias e o cuidado com nossos alunos, que receberam uniformes de primeiro mundo, material escolar de qualidade, reforço na alimentação, Bolsa Aluno no auge da pandemia e condições de voltar à sala de aula”, comentou o prefeito.

Em 2022 já foram comprados mobiliários novos e eletrodomésticos da linha branca industrial para as escolas da rede. Já no ano anterior, ainda durante a pandemia, foi criado pela administração municipal o projeto Bolsa Aluno, que concedeu R$ 450 para todos os alunos regularmente matriculados na rede municipal, num investimento de mais de R$ 23 milhões.

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Mãe de aluno recebe do prefeito o Kit Verde, composto de alimentos provenientes da agricultura familiar. (Adessandro Reis/Secom PMVV/Divulgação)

Nos meses seguintes, os alunos e suas famílias receberam o Kit Verde, composto de alimentos provenientes da agricultura familiar (legumes, banana prata, couve ou alface e um protéico, podendo ser feijão, leite em pó ou ovos); o Kit Merenda Escolar, composto por alimentos não perecíveis (arroz, açúcar cristal, feijão, fubá, óleo de soja, leite em pó e macarrão) e uma bolsa de estudos de R$ 150 em dezembro, para cada estudante da rede.

Para o autônomo Bruno Roger Machado, pai de dois filhos matriculados na rede municipal, a distribuição dos kits no ano passado foi muito importante para as famílias: “Serviu muito no acréscimo da alimentação, no caso do Kit Verde. Foi muito louvável porque ajuda também no aprendizado, já que muitos alunos com necessidades, às vezes, se alimentam mais na escola”, diz.

Sobre a entrega do Bolsa Aluno, Bruno também elogiou o projeto: “Foi de grande ajuda no acréscimo da renda, para a compra de alimentação. Isso também me ajudou muito, porque o trabalho do autônomo é vulnerável. Fui conselheiro na creche onde meu filho estudou ano passado e pude ver a entrega dos kits. Quero estar presente também futuramente. Eventualmente, quando houver mais ações, estarei junto para compartilhar”, avalia.

AMPLIAÇÃO DA REDE DE ENSINO

Com os investimentos realizados, houve a ampliação da rede de ensino. Dados da Prefeitura de Vila Velha mostram que, nos últimos cinco meses, foram entregues mais três escolas de educação infantil: UMEI Belycarlla Rodrigues Juniar, em São Conrado; UMEI Juvacy Frechiani, em São Torquato; e a UMEI Julierme da Cruz Dias, em Alecrim, totalizando mais 1,3 mil vagas.

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Cada um dos alunos recebeu, em dezembro, uma bolsa de estudos de R$ 150, além do Kit Verde e do Kit Merenda Escolar. (Adessandro Reis/Secom PMVV/Divulgação)

Também foi efetuada a compra de uma antiga escola, que foi reformada e transformada na primeira unidade de ensino da rede que atende da Educação Infantil até o Ensino Fundamental (UMEIEF Prof. Flávia Borgo), em Santa Mônica.

Para a vendedora Grazielle Araújo de Freitas, o aumento de vagas foi de extrema importância para que ela pudesse matricular a filha de pouco mais de 1 ano. Após conseguir a vaga, em uma unidade próxima de casa, Grazielle conta que se sente tranquila para voltar ao mercado de trabalho, já que ela tem toda a confiança na equipe da escola que atende sua filha.

“Os primeiros dias em que a levei foram muito difíceis. Ela chorava muito. Mas a professora falou comigo que era um período de adaptação. Também tive todo o apoio da coordenadora. Diferente da creche particular em que eu deixava o meu mais velho na entrada, na escola da prefeitura posso levar a minha pequena até a sala de aula, é uma atenção toda especial. Depois do período de adaptação, quando ela me vê pegar a bicicleta, já quer subir para ir à aula”, conta.

Outra ação foi a municipalização de cinco escolas estaduais, abrangendo mais 1,5 mil alunos. Também houve a ampliação da oferta do tempo integral. Cinco escolas municipais passaram a oferecer período integral, resultando em mais mil vagas.

A artesã autônoma Eliane Trancoso conta que isso foi extremamente importante para o filho, Samuel, que está no infantil 5A em período integral: “Foi uma novidade para a região, porque atende às mães que precisam trabalhar. É uma escola maravilhosa, que acolhe o aluno e as famílias. O trabalho que a diretora vem fazendo também é excelente”, avalia.

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Nos últimos 5 meses foram entregues novas escolas de educação infantil, totalizando mais 1,3 mil vagas. (Everton Thiago/Secom PMVV/Divulgação)

Segundo Eliane, um aprendizado de mais qualidade é um dos pontos positivos de uma escola de tempo integral: “É bom para que as crianças interajam mais tempo umas com as outras e até mesmo em casa, com a família. O Samuel desenvolveu demais depois de uns três meses na escola”, diz.

VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL

Os profissionais do ensino também fizeram parte dos investimentos realizados na educação. Na avaliação do professor de Matemática da rede municipal Albert Lucas Dias, um dos pontos mais positivos foi a chamada do concurso público. Segundo ele, isso é muito importante para uma educação de qualidade.

“Educação de qualidade só se faz com acompanhamento. Ao efetivar os professores que passaram no concurso, a prefeitura está desenvolvendo um trabalho que será percebido daqui a dois ou três anos no ensino. A educação só se qualifica quando o professor conhece os alunos”, avalia.

Em 2022, os servidores da educação receberam mais de 100 capacitações, formações e cursos com temáticas diversas e que auxiliam no desenvolvimento profissional. No ano passado, foram mais de 700. Ainda segundo a prefeitura, os professores da rede também receberam, no ano passado, o valor de R$ 5,2 mil de abono e o repasse de mais R$ 5 mil para a aquisição de equipamentos tecnológicos.

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Os profissionais do ensino também fizeram parte dos investimentos realizados na educação . (Adessandro Reis/Secom PMVV/Divulgação)

O setor tecnológico das escolas também recebeu investimento para funcionamento e suporte de TI, compra de equipamentos e melhoria do acesso à rede de internet.

“Isso foi muito importante, principalmente porque a prefeitura deu a liberdade para cada professor escolher o equipamento que mais se adequa à sua realidade. Não foi nada imposto. Além disso, as reformas que têm acontecido nas escolas contribuem para deixar os professores muito orgulhosos e valorizados pela estrutura e a atenção que estão sendo oferecidas a eles”, diz o professor Albert.

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