O Convento da Penha é o lar não somente de Nossa Senhora da Penha, como também dos diversos freis da província franciscana que estão à frente do local. Seu guardião, o frei Paulo Roberto Pereira, tem o papel de manter e administrar o Convento, que é o destino de milhares de devotos da santa, anualmente. Mas para supervisionar um local tão grande, é necessário uma chave?
O frei Paulo Roberto afirma que sim. O Convento tem, como em qualquer casa, sua chave, e eu sou o guardião. Ele disse ainda que, na experiência franciscana, seu papel é cuidar do irmãos freis: guardião é aquele que acorda primeiro e é o último que vai dormir, como a mãe da casa.
Mas segundo o religioso, a verdadeira chave do Convento da Penha, que fica sob a responsabilidade da fraternidade franciscana, é guardar a imagem de Nossa Senhora da Penha, com orações e dedicação à missão. O povo capixaba nos tem em grande conta por causa dessa missão tão bonita que nos foi atribuída, e nós, os freis franciscanos, fazemos isso com muito carinho e com muita gratidão.
A SALA SECRETA DO CONVENTO
Dentre as muitas histórias sobre o Convento da Penha presentes no imaginário dos capixabas está a da sala secreta do Convento, que, segundo relatos, é conjugada à sala de Exposições. O frei Paulo Roberto logo descarta sua existência. Para ele, faltam espaços para guardar objetos no Convento, então todos os espaços, abertos ou não, são aproveitados.
No Convento, nós temos falta de espaço para guardar as coisas. Então, a gente ocupa todos os espaços. A sala secreta pode ser debaixo de uma escada, por exemplo. Ali a gente coloca não para esconder mas para aproveitar os espaços. Então a sala secreta fica no imaginário das pessoas, afirmou.
(com informações de Pedro Cunha)
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