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Projeto se inspira no 'BBB' para estimular adoções de pets no ES

Projeto se inspira no 'BBB' para estimular adoções de pets no ES

Nas redes sociais, fotos de alguns cachorros aparecem com nome, idade e uma característica principal do animal para tentar conquistar novos tutores

Publicado em 13 de fevereiro de 2024 às 13:14

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Projeto se inspira no 'paredão' do BBB para estimular adoção de animais
Projeto se inspira no 'paredão' do BBB para estimular adoção de animais. (Reprodução/Instagram)

O 'paredão' desta semana está formado, só que o ‘voto’ é para escolher quem vai direto para uma nova família! O responsável pelo ‘Big Dog Brasil’ no Espírito Santo é o Instituto Aumigo de Livros, com sede em Vitória.

Apresentando os participantes escalados no ‘paredão’ temos: Darth, gigante de 2 anos; Nina, de 4 anos; o espoleta Paçoca, de 2 anos; a cuidadosa Baleia, de 5 anos; e Rei, um senhor de 12 anos.

A iniciativa chamou a atenção nas redes sociais do projeto e já começou a despertar o interesse das pessoas. Por enquanto, apenas o Darth teve o seu processo de adoção iniciado e está garantindo um novo lar.

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O Darth já está com a sua adoção responsável encaminhada, mas o nosso desejo é que os outros animais despertem o interesse de novas famílias também

Maíra Loss
Voluntária do Instituto Aumigo de Livros
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Maíra explica que a ideia de fazer algo inspirado no programa Big Brother Brasil surgiu no ano passado, quando viram uma iniciativa semelhante realizada por um outro projeto de animais no estado de Goiás.

“Na época, a gente não teve ninguém entre os voluntários com habilidade para fazer uma arte legal e colocar nas redes, acabamos perdendo o período do programa. Mas, este ano deu certo e a repercussão tem sido legal”, contou Maíra.

A voluntária disse ainda que a ideia é renovar a postagem e alternar os animais no ‘paredão’, para que outros possam ser vistos e tenham também a chance de ganhar uma nova família.

Projeto se inspira no 'paredão' do BBB para estimular adoção de animais
Projeto se inspira no 'paredão' do BBB para estimular adoção de animais. (Reprodução/Instagram)

“O instituto não tem um abrigo e trabalha com o modelo de lar temporário pago. Ou seja, a gente mantém os animais em casas de voluntários, pagando os custos até que eles consigam uma família definitiva. Hoje, são 14 animais nessa situação”, explicou.

O Aumigo de Livros resgata apenas animais em extrema vulnerabilidade, devido a essa limitação de lares e verba. Nas redes sociais da instituição é possível ver esses e outros animais disponíveis para adoção.

O projeto

O que os livros têm a ver com o resgate de animais? O trabalho do Aumigos dos Livros acontece a partir da venda de livros usados. Com esse dinheiro, a instituição consegue bancar os lares temporários e até ajudar outras instituições, protetores e grupos de ração.

O instituto possui pontos de coleta espalhados na Grande Vitória, em clínicas veterinárias parceiras. Em alguns casos, dependendo da quantidade de livros, eles também se organizam para buscar na casa de quem quer fazer a doação. É fundamental que os livros doados estejam em bom estado.

Depois, os livros são vendidos em feiras de animais e pelas redes sociais. A sede funciona apenas para guardar e organizar as doações, eles não têm condições para abrigar animais. Tanto cachorros como gatos são resgatados. Hoje, são 14 animais em lares de voluntários, todos cachorros.

Comprou um cachorro e se arrependeu

A professora Magali Gláucia, idealizou o Instituto Aumigos de Livros em 2018. Inicialmente, a ideia surgiu de uma forma inesperada. “Comprei meu cachorro pela internet e, depois, quando percebi o tipo de comércio que era feito, me arrependi muito e tentei fazer algo para me redimir”.

“Inicialmente separei vários livros que tinha e vendi na minha própria rede social. Em uma noite fiz R$ 700 e enviei para um projeto de proteção aos animais”, lembrou Magali.

Ao perceber que a iniciativa tinha dado certo, a professora começou a pedir ajuda aos alunos, para que doassem livros. Por meses, Magali continuou ajudando o mesmo projeto até que, ela própria, fez o seu primeiro resgate. O 'sortudo' foi o Marrone, um cachorrinho que acabou sendo adotado pela mãe dela.

Com o passar do tempo, uma rede social foi criada e o Aumigo de Livros foi crescendo. Os alunos da Magali foram os maiores incentivadores e alguns viraram voluntários do grupo.

Até fevereiro de 2023 mais de R$ 422 mil foram arrecadados para a causa animal, tudo catalogado e com contas prestadas. Mais de 300 animais já passaram pelos lares temporários e ganharam novas famílias. Atualmente, são cerca de 20 voluntários ativos participando do grupo.

É possível ajudar de várias formas

A voluntária Maíra Loss explicou que toda ajuda é bem-vinda para que o projeto se mantenha.

“Quem quiser ajudar doando livros para serem vendidos ou qualquer valor financeiro, pode fazer contato. Mas quem puder ajudar recolhendo livros, doando seu tempo nos eventos, compartilhando o conteúdo das redes sociais e promovendo a causa já é muito válido”, explicou.

Com informações do G1 ES.

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