> >
Após interdição, Museu do Tropeiro em Ibatiba será reformado

Após interdição, Museu do Tropeiro em Ibatiba será reformado

Projeto prevê novo telhado com aproveitamento das telhas originais, tratamento para exterminar cupins e nova pintura

Publicado em 7 de julho de 2020 às 19:00

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Museu dos Tropeiros, Ibatiba
Museu dos Tropeiros, Ibatiba . (Divulgação/CMI)

O Museu do Tropeiro de Ibatiba, na Região do Caparaó, passará em breve por reforma. O local, que conta um pouco da história dos viajantes que transportavam objetos que viriam a ser comercializados nas vilas e cidades, se encontra interditado pela Defesa Civil por conta da deterioração do telhado. Segundo a prefeitura, o projeto contempla novo telhado com aproveitamento das telhas originais.

O ponto turístico deve receber pintura, revisão e tratamento para exterminar cupins dos pilares e das peças de madeira antiga. A empresa vencedora da licitação foi divulgada nesta terça-feira (07). O contrato é de R$ 247.996,04, que serão pagos com recursos próprios. O prazo de execução da obra é de cinco meses.

Há mais de dois anos, laudos dos engenheiros da prefeitura, de vistoria do Corpo de Bombeiros e de museóloga da Secretaria de Estado da Cultura, interditaram o local para garantir a segurança dos servidores, visitantes e integridade do acervo.

CURIOSIDADES

O museu foi aberto ao público gratuitamente em 2011. Registros históricos, celas de cavalos, balaios usados no transporte de mercadorias da Rota Imperial, até capas que eram usadas para proteger do frio e da chuva ficavam expostos ao público diariamente e de graça.

Ibatiba é a Capital Estadual dos Tropeiros, mas museu está fechado
Ibatiba é a Capital Estadual dos Tropeiros, mas museu está fechado. (TV Gazeta Sul)

De acordo com dados da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), o imóvel foi erguido em 1924 pelo imigrante libanês Salomão José Fadlalah. Uma parte da casa chegou a ser utilizada como comércio, um dos primeiros do município.

Este vídeo pode te interessar

Em 1960, quando somente uma das filhas, Dona Jane Salomão Fadlalah, morava no casarão, ela o dividiu, passando a servir de escola primária para os poucos alunos que viviam na Vila do Rosário, atual, Ibatiba. O casarão foi doado para a prefeitura com o intuito de preservar as memórias da cidade, que sempre foi muita ligada aos tropeiros.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais