Vai ao ar neste sábado (19), na TV Gazeta, a grande final da batalha que vai eleger a melhor receita de cachorro-quente do ES por meio de três votações: a dos internautas, no Instagram do programa AgTV.; a do público que provou os hot dogs nas ruas e a da chef convidada, Cleuza Costa. Aline, Lúcia e Rayna são as cozinheiras de mão-cheia que concorrem ao título. Por trás de seus sanduíches existem belas histórias, e vamos contar um pouquinho delas porque a final promete muitas emoções.
Moradora de Jardim Carapina, Lúcia Prates vende cachorro-quente há mais de 25 anos. Ela ficou desempregada e usou o dinheiro da rescisão para empreender. Com ajuda de uma amiga, aventurou-se na cozinha: estudou preparações, molhos e foi aperfeiçoando sua receita até chegar ao cachorro-quente perfeito. No início, Lucia não tinha um ponto fixo para vendê-lo, e por anos usou uma barraquinha de mão improvisada, puxada por um carrinho.
Com o lucro das vendas, Lúcia foi fazendo melhorias, mas engravidou e teve que contratar um funcionário para manter o negócio enquanto ela cuidava da filha recém-nascida. Com o dinheiro do cachorro-quente, ela já conquistou, além do reconhecimento de seu produto, dois carros, uma moto, uma casa, uma lanchonete e um apartamento. "O cachorro-quente representa tudo pra mim, minha vida", afirma.
Aline Amaral, moradora de Novo Horizonte, faz um hot dog sem molho e na chapa. Ela trabalhava como vendedora em uma loja de calçados e ficou desempregada, ao mesmo tempo em que seu marido perdeu o emprego. Para garantir o sustento da família, ela apostou no cachorro-quente e montou uma barraca na pracinha de Novo Horizonte.
Uma noite, Aline sonhou que colocava todos os ingredientes do hot dog na chapa. Até a salsicha, que não vai no molho, é assada. Aí eu acordei, virei pro meu marido e falei amor, já sei o que eu vou vender: hot-dog na chapa, conta a comerciante. Seu lanche tem como ingredientes duas salsichas, carne moída, linguiça, bacon e bastante queijo.
Rayna Matos tem 23 anos e é do bairro Estrelinha e vende hot dog há quatro anos. No início, ela vendia o lanche em uma barraquinha perto de casa, acrescentando cenoura, beterraba, presunto ralado e banana-palha. A receita fez sucesso e, com a renda extra, Rayna alugou um espaço para realizar o sonho de ter sua lanchonete.
Com o lucro das vendas, a jovem já realizou muitos desejos, como ter casa própria e contratar uma equipe. É gratificante porque hoje em dia eu tenho funcionários e dali sai o sustento de outras famílias, conta Rayna, que adiciona no dog tradicional vinagrete e molho barbecue.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta