No Espírito Santo, os profissionais da área da saúde são os que mais registram acidentes de trabalho. O manuseio diário de objetos perfurantes e a longa jornada de trabalho explicam o dado elevado. De 2012 a 2017, foram 9.516 acidentes registrados nessa área.
O segundo setor com mais comunicações de atendimentos é a administração pública em geral, segundo pelo comércio varejista e transporte de carga.
A movimentação de chapas de granito, normalmente considerada uma das mais perigosas, é a quinta no ranking no número de registros de acidentes: de 2012 a 2017, foram 2.278 registros.
SINDICATOS
Para Heringer, falta informação para muitos empregados a respeito dos acidentes de trabalho. Um dos responsáveis por essa informação é o sindicato dos trabalhadores.
Os responsáveis por informar as pessoas são o Estado e os sindicatos, mas os sindicatos estão passando por uma completa restrição orçamentária e um processo desconstrutivo. Isso não é favorável, do ponto de vista da segurança, avalia.
Vale destacar que a estabilidade só passa a ser direito do empregado quando ele fica afastado da empresa por mais de 16 dias recebendo o auxílio-doença, pelo INSS.
Se o acidente não é registrado, o Ministério Público do Trabalho não fica sabendo que algumas ações podem não estar corretas. Logo, os acidentes podem continuar acontecendo, argumenta o representante do Ministério Público do Trabalho.
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