Os 2.176 beneficiários que não fizeram a prova de vida no ano passado devem procurar suas agências bancárias para regularizar os dados. Não existe uma data definida para realizar o procedimento, os prazos são determinados por cada agência. Em matéria publicada na tarde de ontem pelo Gazeta Online foi informado que o prazo final para a realização da prova de vida pelos previdenciários seria dia 28 de fevereiro, porém a informação foi retificada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O órgão esclarece que ao final de 2017 muitos beneficiários não fizeram a comprovação. Por isso, o prazo foi prorrogado excepcionalmente até 28 de fevereiro de 2018, o que acabou provocando confusão e a circulação de mensagens equivocadas nas redes sociais.
Neste ano, o período para fazer a prova e vida deve segue os critérios de cada banco. Algumas instituições bancárias utilizam a data do aniversário do beneficiário, outras a data de concessão do benefício e há ainda agências que fazem a convocação no vencimento da comprovação de vida.
Os 2.176 aposentados e pensionistas que não fizeram a prova de vida ao longo de 2018 tiveram o pagamento suspenso. Segundo o INSS, eles têm seis meses sem recorrer, antes que o benefício seja cessado pelo órgão.
A prova de vida é um requisito obrigatório para beneficiários que recebem pagamentos por conta-corrente, conta-poupança ou cartão magnético. O procedimento, criado em 2012, tem o objetivo de evitar pagamentos indevidos e fraudes usando dados de segurados falecidos ou incapacitados.
O previdenciário deve comparecer à agência bancária onde recebe o benefício mensalmente para fazer a comprovação. Para realizar o procedimento, basta apresentar um documento oficial com foto, como carteira de identidade, carteira de trabalho, CNH, entre outros. Os bancos fazem comunicados aos beneficiários convocando para a comprovação por meio de mensagens em caixas eletrônicos e sites.
O beneficiário que não puder comparecer à agência bancária pode recorrer a um procurador cadastrado no INSS com documentos devidamente assinados. Em casos de problemas de locomoção, um representante legal pode representar o beneficiário e realizar a comprovação.
Números
Mais de 2 mil de capixabas não fizeram a prova de vida ao longo de 2018. Entre os municípios com mais comprovações previdenciárias pendentes estão Vitória (312), Vila Velha (214), Cariacica (153), Cachoeiro de Itapemirim (119) e Colatina (116).
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