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BR 447: rodovia vai ligar BR 262 a Rodovia Leste-Oeste

BR 447: rodovia vai ligar BR 262 a Rodovia Leste-Oeste

O trecho terá 4,3 km de extensão e será implantado da BR 262, em Viana, até o corredor da Rodovia Leste-Oeste, em Vila Velha. Objetivo é dar maior fluxo para carretas que seguem em direção ao Cais de Capuaba, melhorando a logística de carga e descarga de mercadorias do Porto de Vitória

Publicado em 1 de março de 2019 às 00:23

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A ordem de serviço foi assinada pelo Ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas, o governador Renato Casagrande e outras autoridades presentes. (José Carlos Schaeffer)

Com o objetivo de criar uma ligação direta entre a BR 262, em Viana, e o Cais de Capuaba, em Vila Velha, foi assinada no Palácio Anchieta, nesta quinta-feira (28), a ordem de serviço para construção da BR 447. O trecho, que terá 4,3 km de extensão, será implantado da BR 262 até o corredor da Rodovia Leste-Oeste, em Vila Velha e visa dar um maior fluxo para carretas que seguem em direção ao Cais de Capuaba, melhorando a logística de carga e descarga de mercadorias do Porto de Vitória. O Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, esteve no Estado para assinar a ordem de serviço.

Apesar de ser considerado um trecho curto, a obra está orçada em R$ 210 milhões, sendo cerca de R$ 140 milhões para as obras estruturais, e R$ 70 milhões para desapropriações, já que a via será implantada em um trecho com 305 imóveis. O prazo para conclusão das obras, segundo o ministro, pode durar até três anos. Todo o recurso será de origem federal.

BR 447 - rodovia vai ligar BR 262 a Rodovia Leste-Oeste

Tarcísio Freitas afirmou que o novo trecho será uma “via expressa” ao Porto de Vitória, e que isso deve aumentar o potencial logístico da região. “É uma obra de acesso portuário. Os portos acabaram ficando com os seus acessos estrangulados pelas cidades, então é uma obra que visa a criar, praticamente, uma via expressa que faça com que a carga chegue da melhor forma possível ao porto, isso para diminuir tempo de viagem, aumentar a produtividade, para aumentar a segurança e o conflito dessas cargas com o trânsito do próprio município. Então, isso é fundamental para a logística”, disse.

O Superintendente Regional do DNIT no Espírito Santo, Romeu Scheibe Neto, afirmou que a desapropriação será uma grande etapa da obra a ser enfrentada. Segundo ele, o levantamento dos imóveis já foi realizado, e agora, os órgãos vão trabalhar para obter a posse das residências. “Já temos os levantamentos para identificar quem são os lindeiros e a partir de agora a gente tem condições de começar a fazer o trabalho de judicialização para obter a posse desses imóveis a medida em que a gente for pagando os valores das indenizações. Tem algumas situações que os proprietários não tem titularidade, talvez a gente vai ter que trabalhar o conceito de realocação, onde nós vamos ter que comprar imóveis e realocar essas famílias nesses imóveis, e é caso a caso, não tem jeito”, disse.

Ainda segundo o superintendente do DNIT no ES, os recursos estão sendo captados de forma parcial para a execução da obra. “Nós temos R$ 20 milhões em contrato de restos a pagar de exercícios anteriores, R$ 11 milhões na LOA (Lei Orçamentária Anual) desse ano e estou propondo um remanejamento para a bancada federal de R$ 64 milhões, ou seja, ficaria com quase R$ 100 milhões para a gente conseguir tocar essa primeira etapa, incluindo os valores com os custos ambientais e de desapropriação”, completou.

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Na solenidade de assinatura da ordem de serviço estiveram presentes, além do Ministro de Infraestrutura Tarcísio Freitas, o governador Renato Casagrande, o diretor-geral do DNIT, General Santos Filho, deputados membros da bancada federal no congresso, os prefeitos de Vila Velha, Max Filho, de Cariacica, Juninho, e de Viana, Gilson Daniel, entre outras autoridades locais.

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