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Xuxa pede desculpas após sugerir presos para testes de vacinas e remédios

Xuxa pede desculpas após sugerir presos para testes de vacinas e remédios

O pedido de desculpas foi publicado nas redes sociais poucas horas após a repercussão negativa da fala da apresentadora

Publicado em 27 de março de 2021 às 16:28- Atualizado há 3 anos

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Xuxa teve medo de ser assassinada depois de receber propostas de prostituição por políticos e empresários no início da carreira
 Xuxa sugeriu usar presos para testes de remédios e ainda disse 'Que sirvam para algo'. (Reprodução | Instagram)

No dia em que comemora 58 anos, Xuxa Meneghel publicou um vídeo no seu Instagram se desculpando por declarações feitas em uma live realizada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Na entrevista, que tinha como tema a defesa dos direitos dos animais, a apresentadora sugeriu que presos fossem usados como cobaias de testes para vacinas e remédios, pois assim "serviriam para alguma coisa antes de morrer."

"Estou aqui pedindo desculpas para vocês, não usei as palavras certas. Pensei muitas coisas e quis falar sobre muitos assuntos, sobre maus tratos aos animais, e fiz a mesma coisa, também julguei e maltratei. A todos vocês que me julgaram, julgaram certo, eu errei e estou aqui pedindo desculpas a vocês", disse Xuxa.

O pedido de desculpas foi publicado poucas horas após a repercussão negativa da fala da apresentadora. A frase polêmica surgiu enquanto Xuxa comentava o uso de animais na elaboração de cosméticos. Em seguida, ela avaliou de forma positiva a hipótese do uso de presidiários ao invés de bichos para a testagem de fármacos.

"Na minha opinião, eu acho que existem muitas pessoas que fizeram muitas coisas erradas que estão aí pagando seus erros em ad eternum, para sempre em prisão, que poderiam ajudar nesses casos aí, de pessoas para experimentos", comentou.

Durante a entrevista, Xuxa admitiu, porém, que seu posicionamento era controverso. "Vai vir um pessoal que é dos direitos humanos e dizer: 'Não, eles não podem ser usados'", disse.

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"Se são pessoas que já que vão viver 60 anos na cadeia, 50 anos na cadeia, e vão morrer lá, acho que poderiam usar um pouco da vida delas pelo menos para ajudar algumas pessoas, provando remédios, provando vacinas. Que pelo menos sirva para ajudar em alguma coisa."

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