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PF faz buscas em operação sobre ataque hacker a órgãos públicos

PF faz buscas em operação sobre ataque hacker a órgãos públicos

Segundo a PF, organização criminosa age visando entidades públicas e privadas em países como Brasil, EUA e Portugal; ataque cibernético derrubou o portal e o aplicativo do ConecteSUS em dezembro do ano passado

Publicado em 16 de agosto de 2022 às 15:51

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Empresa no bairro Jabour, em Vitória, foi alvo das operações Escape e Sumidouro da Polícia Federal por envolvimento em lavagem de dinheiro
Polícia Federal realiza a Operação Dark Cloud em busca de provas relacionadas à ataques hackers a órgãos públicos. (Fernando Madeira)

A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (16) a Operação Dark Cloud, em busca de provas relacionadas à investigação da invasão de diversos sites do governo no ano passado, principalmente dos sistemas do Ministério da Saúde.

São cumpridos mandados em Minas GeraisParaíbaParaná Santa Catarina, todos de busca e apreensão. As diligências foram autorizadas pela Justiça Federal de Brasília, a pedido da PF.

“Durante a investigação, descobriu-se que tais ataques foram realizados por uma organização criminosa transnacional dedicada à prática de crimes dessa natureza, visando entidades públicas e privadas no BrasilEstados UnidosPortugal e Colômbia”, disse a PF, em nota.

Em dezembro do ano passado, um ataque cibernético à base de dados da Saúde derrubou o portal e o aplicativo do ConecteSus, serviço digital que contém diversas informações sobre a saúde dos cidadãos e por onde é possível emitir, por exemplo, certificados de vacinação da covid-19. A pasta levou mais de um mês para conseguir normalizar todo o sistema.

Também foram atacados os sites da Controladoria-Geral da União, Ministério da Economia, Instituto Federal do Paraná, Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, Escola Nacional de Administração Pública, Agência Nacional de Transporte Terrestre, Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Agência Nacional de Energia Elétrica, da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal e da Polícia Rodoviária Federal.

“Os crimes apurados na investigação são os de organização criminosa, invasão de dispositivo informático, interrupção ou perturbação de serviço telegráfico, radiotelegráfico ou telefônico, impedir ou dificultar-lhe o restabelecimento; além do crime de corrupção de menores, com previsão no Estatuto da Criança e do Adolescente, e lavagem de capitais”, informou a PF.

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