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Moro autoriza envio da Força Nacional para o Ceará

Moro autoriza envio da Força Nacional para o Ceará

Durante a tarde desta quarta-feira (19), o senador licenciado Cid Gomes foi baleado durante um protesto de policiais

Publicado em 19 de fevereiro de 2020 às 22:41

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Policiais militares fazem manifestação no Ceará. (Reprodução)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, autorizou nesta quarta-feira, 19, o envio da Força Nacional de Segurança Pública para o Estado do Ceará, que virou palco de paralisação de policiais estaduais. A decisão do ministro atende ao pedido feito pelo governador Camilo Santana (PT) ao governo federal.

Moro determinou que a primeira equipe da Força Nacional de Segurança Pública chegue Estado na manhã desta quinta-feira. 20, a partir das 14h, e que a Polícia Rodoviária Federal desembarque na região em até 48 horas.

"Recomendo que sejam tomadas as necessárias providências para que o movimento paralisação seja encerrado o mais brevemente possível", escreveu o ministro.

PEDIDO DE APOIO

O governador do Ceará, Camilo Santana, solicitou ao governo Jair Bolsonaro o apoio de tropas para reforçar a segurança no Estado, após quatro batalhões da Polícia Militar serem atacados. Os ataques foram feitos por pessoas encapuzadas, mas há suspeita de que os responsáveis sejam policiais.

Segundo Santana, as ações foram feitas por homens mascarados que seriam "alguns policiais" e "mulheres que se apresentam como esposas de militares. O secretário de Segurança Pública do Ceará, André Costa, informou que três policiais militares foram presos em flagrante por estarem furando pneus de viaturas em Fortaleza, enquanto um oficial foi conduzido à delegacia em Juazeiro do Norte por estar com um capuz no bolso e armado. Outros 261 policiais estão sendo investigados por suspeita de participação nas ações.

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Na Assembleia Legislativa, uma CPI foi protocolada para avaliar supostas irregularidades cometidas pelas associações que representam os agentes da segurança pública do Ceará e que ocasionaram essas paralisações. De acordo com o Ministério Público, 12 entidades serão investigadas. Nos últimos seis anos, elas receberam R$ 126,7 milhões de reais, mas apenas R$ 65 milhões foram movimentados.

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