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Ministro anuncia construção de muralhas em presídios federais após fuga

Ministro anuncia construção de muralhas em presídios federais após fuga

Ricardo Lewandowski disse que trabalhará na modernização do sistema de videomonitoramento dos presídios e do controle de acesso com reconhecimento facial

Publicado em 15 de fevereiro de 2024 às 19:05

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CONSTANÇA REZENDE E RAQUEL LOPES

BRASÍLIA - O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciou medidas, nesta quinta-feira (15), após a fuga inédita de dois detentos da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Ele disse que trabalhará na modernização do sistema de videomonitoramento dos presídios e no aperfeiçoamento do controle de acesso aos presídios federais com sistema de reconhecimento facial para presos, visitantes e administradores.

"Vamos ampliar sistema de alarme e sensores nas cinco unidades prisionais federais e requisitar nomeação de 80 policiais penais já aprovados em concurso para reforçar o sistema prisional federal", disse.

Além disso afirmou que irá construir muralhas em todos os presídios federais.

Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e Segurança Pública
Ricardo Lewandowski enfrenta primeira crise no comando do ministério. (Tom Costa/MJSP)

Em sua primeira entrevista coletiva à imprensa desde que assumiu o cargo, e mais de 24 horas depois de o episódio se tornar público, o Lewandowski disse que a prioridade é achar Rogério da Silva Mendonça, 36 anos, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, 34 anos, chamado de Deisinho. Segundo as investigações, eles são ligados ao Comando Vermelho.

Ele afirmou que também há três helicópteros atuando, além de drones envolvidos na procura dos fugitivos que estão localizados no perímetro de cerca de 15 km do presidio até o centro da cidade.

A gestão dessas unidades é de responsabilidade da pasta de Lewandowski, que teve a sua primeira crise em 13 dias no comando do ministério. A fuga foi a primeira registrada no sistema penitenciário federal desde sua implantação, em 2006.

O ministro do governo Lula (PT) suspendeu banhos de sol, visitas sociais e de advogados nos presídios federais após o ocorrido. A medida vale para os dias 15 e 16 de fevereiro.

Além disso, foram suspensas também atividades de assistência educacional, laboral e religiosa. Somente os atendimentos emergenciais de saúde seguem mantidos.

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