Publicado em 25 de setembro de 2020 às 08:39
O governo federal vai liberar R$ 2,5 bilhões para que o Brasil ingresse na Covax Facility, aliança internacional por vacinas contra a Covid-19.>
O presidente Jair Bolsonaro editou duas medidas provisórias, que devem ser publicadas ainda na noite desta quinta-feira (24) no Diário Oficial da União. A primeira trata do ingresso na aliança, enquanto a segunda libera os recursos.>
"Com isso, espera-se que, por meio deste instrumento, o Brasil possa comprar o equivalente para garantir a imunização de 10% da população até o final de 2021, o que permite atender populações consideradas prioritárias", afirma nota da Secretaria-Geral da Presidência da República.>
A Secretaria-Geral esclarece que a adesão à aliança permitirá o acesso ao portfólio de nove vacinas em desenvolvimento contra a Covid-19, além de outras ainda em fase de análise.>
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O governo argumenta que, dessa forma, aumentam as chances de acesso da população à vacina em um tempo reduzido.>
"Com a diversificação de possíveis fornecedores, aumentam as chances de acesso da população brasileira à vacina no menor tempo possível. Caberá à Covax Facility negociar com os fabricantes o acesso às doses das vacinas em volumes especificados, os cronogramas de entrega e os preços", afirma o texto.>
A Covax Facility é um consórcio internacional que tem o intuito de promover acordos multilaterais para acelerar a compra e distribuição de uma vacina. O consórcio é coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).>
Na semana passada, o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, informou que mais de 170 países haviam aderido à iniciativa.>
A adesão à Covax Facility não impede que o governo continue negociando bilateralmente com governos e laboratórios ou iniciativas não englobadas na aliança. Atualmente, o governo federal mantém um acordo, firmado entre a Fiocruz e a AstraZeneca, para a aquisição da vacina em desenvolvimento pela Universidade de Oxford.>
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