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Governo do Ceará desmente toque de recolher

Governo do Ceará desmente toque de recolher

Até o início da tarde deste sábado, 86 pessoas haviam sido presas por envolvimento nos ataques; PMs estão em 104 linhas de ônibus da capital e região metropolitana

Publicado em 5 de janeiro de 2019 às 17:28

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Integrantes da Força Nacional embarcaram na sexta-feira (4) para atuar no Ceará. (Divulgação/Ministério da Justiça e Segurança Pública)

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) esclareceu, nesta sábado, 5, que é falso o boato de toque de recolher que está circulando nas redes sociais deste a madrugada.

A nota dizia que a população não deveria sair de suas residências, pois as Forças Armadas entrariam em confronto armado com as facções criminosas do Estado. A SSPDS reforçou no twitter que a notícia é falsa e que informações oficiais apenas são divulgadas no site da pasta e perfis oficiais das redes sociais.

Agentes da Força Nacional começam a atuar no Ceará, após a ocorrência de 73 ataques criminosos registrados desde a noite de quarta-feira, 2. O pedido do governador do Estado, Camilo Santana (PT), foi atendido pelo ministro Sérgio Moro, da pasta de Justiça e Segurança Pública, depois de inicialmente negado.

Moro autorizou na sexta-feira, o envio de 300 agentes da Força Nacional ao Estado. No dia anterior, ele havia negado o deslocamento imediato dos agentes. Além da tropa, que vai ficar 30 dias no Ceará, serão enviadas 30 viaturas. No mesmo dia, o governo estadual empossou 373 novos policiais militares, que vão reforçar o patrulhamento nas ruas e 34 policiais rodoviários federais, nas BRs. Outro reforço veio do governo baiano, que mandou 100 PMs.

A partir deste sábado, para garantir a circulação, os ônibus devem ser escoltados por policiais militares dentro dos veículos. Os PMs acompanham 33 linhas em Fortaleza e quatro na região metropolitana, segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará.

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Até este sábado, 50 pessoas foram detidas por envolvimento em crimes em Fortaleza, região metropolitana e interior. As investigações são coordenadas pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e as diligências seguem em andamento com equipes de policiais civis e militares.

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