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Abuso infantil: líder religioso é preso com vídeo de estupro de bebê

Abuso infantil: líder religioso é preso com vídeo de estupro de bebê

O homem, que não foi identificado pela Polícia Federal, costumava adquirir e compartilhar imagens de abuso sexual infantil em grupos do Whatsapp e Telegram

Publicado em 17 de outubro de 2022 às 15:15

 - Atualizado há 3 anos

O líder religioso de uma igreja em Porto Velho, em Rondônia, foi preso nesta segunda-feira (17), suspeito de armazenar imagens de abuso sexual infantil em seu celular, incluindo um vídeo em que um bebê de menos de um ano é violentado.

O homem, que não foi identificado pela Polícia Federal, costumava adquirir e compartilhar o material em grupos do Whatsapp e Telegram. Em uma das conversas, um dos membros da comunidade chega a dizer que o investigado é "uma máquina de pornografia".

Operação da PF em Rondônia prendeu líder religioso
Operação da PF em Rondônia prendeu líder religioso Crédito: PF-RO/Divulgação

O religioso virou alvo de investigação em março deste ano, após denúncias à PF de uma ONG (Organização Não Governamental) dos Estados Unidos.

Com "indícios robustos" de que o homem havia cometido crimes sexuais contra crianças e adolescentes, a corporação pediu a quebra do sigilo telefônico do suspeito, conseguindo provas dos crimes que levaram à prisão preventiva dele, em uma operação apelidada de "Fallen Angel" (Anjo Caído, em português) que, segundo a teologia protestante e católica, é o anjo que acaba se entregando "às trevas e ao pecado" e é expulso do paraíso.

Além da prisão, também foram executados dois pedidos de busca e apreensão em residências na capital de Rondônia, também na manhã desta segunda. O aparelho celular do suspeito foi apreendido e deve passar por perícia.

Ele pode responder por estupro de vulnerável e produção, compartilhamento e armazenamento de conteúdo relacionado à pornografia infantil, com penas que, somadas, podem ultrapassar 30 anos de prisão.

O líder religioso será encaminhado ao presídio em Porto Velho, onde ficará à disposição da Justiça.

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