Publicado em 22 de janeiro de 2025 às 15:00
A aparição de Elon Musk em um evento da posse de Donald Trump, o novo presidente dos Estados Unidos, atraiu bastante atenção nas redes sociais.>
Durante um discurso, ele fez um gesto enquanto agradecia aos apoiadores por contribuírem para a vitória de Trump.>
Musk agradeceu à multidão por "fazer acontecer", antes de colocar a mão direita sobre o peito e erguê-la no ar algumas vezes.>
Vários usuários do X (o antigo Twitter), a plataforma de mídia social que Musk possui, compararam o gesto a uma saudação nazista.>
>
Musk se posicionou sobre as alegações. "Francamente, eles precisam de truques sujos melhores. O ataque de 'todo mundo é Hitler' é tããão clichê", escreveu ele.>
Diversos bilionários do setor de tecnologia marcaram presença na posse de Donald Trump, o novo presidente dos Estados Unidos.>
Além de Musk, que ganhou um cargo no governo Trump, na segunda-feira (20/1) estavam em Washington o fundador da Amazon, Jeff Bezos, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, o líder da Apple, Tim Cook, e do diretor do Google, Sundar Pichai.>
Todos ocuparam assentos de destaque na Igreja de São João e apareceram lado a lado em fotos da posse.>
O último evento público em Washington que reuniu o alto escalão do mundo da tecnologia em uma mesma sala foi uma audiência no Congresso realizada em 2020.>
Na ocasião, uma comissão investigou se Facebook, Google, Amazon e Apple aplicaram práticas de monopólio e abuso de posição dominante no mercado. Zuckerberg, Bezos, Pichai e Cook estiveram na audiência há cinco anos.>
A presença em peso dos chefões da tecnologia reforça o "bromance", expressão do inglês que se refere a um relacionamento íntimo entre homens, entre os executivos e Trump.>
As relações nem sempre foram boas assim. Aliados de Trump já defenderam o banimento do TikTok no passado.>
O presidente americano, por exemplo, já foi um crítico voraz da Meta e de sua abordagem à moderação de conteúdo, chamando o Facebook de "um inimigo do povo" em março de 2024.>
Mas com Zuckerberg as coisas melhoraram desde então: o CEO da Meta jantou na casa de Trump na Flórida, em Mar-a-Lago, e a empresa doou US$ 1 milhão (cerca de R$ 6,2 milhões) para um fundo para o evento de posse de Trump.>
No início deste mês, Zuckerberg anunciou novas diretrizes da Meta em que declarou que era "hora de voltar às nossas raízes, em torno da liberdade de expressão".>
"As eleições mais recentes parecem sinalizar um ponto de virada cultural para, mais uma vez, dar prioridade à liberdade de expressão", disse Zuckerberg.>
No vídeo, o presidente-executivo da empresa de tecnologia anunciou que está abandonando o uso de checagem independente de fatos no Facebook e no Instagram.>
O anúncio foi celebrado por apoiadores de Trump, que classificaram a medida como um esforço para "reduzir a censura" no Facebook e Instagram.>
Em mais um gesto de aproximação, Zuckerberg anunciou Dana White, presidente-executivo do Ultimate Fighting Championship (UFC) e apoiador de longa data de Trump, faria parte do conselho administrativo da Meta.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta