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Novo governo vai revisar contratos de hospitais com organizações

Novo governo vai revisar contratos de hospitais com organizações

A reavaliação, segundo Casagrande, não significa que os contratos serão automaticamente anulados

Publicado em 21 de dezembro de 2018 às 23:34

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O Himaba, conhecido como Hospital Infantil de Vila Velha, teve a gestão terceirizada no fim de 2017. Contrato será reavaliado. (Fernando Madeira)

Todos os contratos do governo do Estado com as organizações sociais para administração de hospitais serão reavaliados pelo novo governo, que toma posse no dia 1º de janeiro. A informação é do governador eleitor Renato Casagrande (PSB), durante anúncio de membros do seu secretariado, na manhã desta sexta-feira (21).

"Vamos avaliar esses contratos. De todos. Tem alguns que estão com problemas. O com o Himaba precisa de avaliação rápida. Não estou dizendo que seja problema da organização social, não. Pode ser problema da forma de contratação. O secretário terá que fazer a avaliação", afirmou Casagrande.

O socialista deixou claro que a reavaliação não significa que os contratos serão automaticamente anulados ou que as parcerias com entidades privadas sejam malvistas. Pelo contrário. Tanto ele quanto o futuro secretário de Saúde, Nésio Fernandes (PCdoB), defendem as parcerias com empresas.

Nésio pontuou que a maneira como o Estado mede o cumprimento de metas pelas organizações que administram hospitais é feita de forma "rudimentar". Para ele, é possível adotar métodos mais modernos para avaliação dos serviços.

"As metas são genéricas e a avaliação da equipe que vai 'in loco' é rudimentar. Vai 'in loco' abrir prontuário, ver documento, ver papel. Com TI você pode abrir o banco de dados e ter acesso a tudo em tempo real de muitos indicadores do hospital", disse Nésio.

O OUTRO LADO

O atual secretário de Saúde, Ricardo Oliveira, afirmou não haver problemas com o atual modelo de contratação das organizações sociais.

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"O modelo de contratação não tem nenhum problema. É um modelo que aumenta eficiência. O Casagrande fez duas. No Hospital Jayme Santos Neves, no Hospital São Lucas. A do São Lucas precisamos mudar. Tem que haver controle público. O que tem que fazer, se tiver problema, é aprimorar o modelo, não tem um modelo melhor que o outro. Não adianta ficar olhando para trás para desqualificar o que foi feito. Isso é política de baixa qualidade", afirmou.

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