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Em visita a memorial, Bolsonaro diz que passado não pode ser esquecido

Em visita a memorial, Bolsonaro diz que passado não pode ser esquecido

'Aquele que esquece seu passado está condenado a não ter futuro', afirmou o presidente brasileiro, que também depositou coroa de flores, fez um minuto de silêncio e uma oração em homenagem aos seis milhões de judeus mortos pelo nazismo

Publicado em 2 de abril de 2019 às 15:23

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Jair Bolsonaro. (Isac Nóbrega/PR)

"Aquele que esquece seu passado está condenado a não ter futuro". Foi com esta frase, que disse ser de autoria própria - mas que parece variação do original "Aqueles que não podem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo", do filósofo e ensaísta espanhol George Santayana -, que o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, marcou sua passagem durante visita a Yad Vashem, o Centro de Memória do Holocausto, em Jerusalém.

O museu é um local de tributo aos seis milhões de judeus mortos pelos nazistas durante o Holocausto. No local, ele também citou uma passagem da bíblia e disse estar tocado.

Bolsonaro fez o curto pronunciamento após assinar o livro de visitantes. Antes, ele participou de uma cerimônia no Hall da Memória, que contou com o coro infantil Ankor. O presidente acionou a alavanca que ativa a Chama Eterna e, em seguida, bateu continência.

No chão, há o nome dos principais campos de extermínio. Bolsonaro também depositou uma coroa de flores no local e fez um minuto de silêncio. Ao final, houve uma oração.

PROTESTO CONTRA LÍDER BRASILEIRO

Enquanto Bolsonaro participava de uma cerimônia fechada a imprensa antes de plantar uma oliveira no Bosque das Nações, em Jerusalém, duas pessoas mostravam ao longe cartazes para a imprensa com dizeres em português "proteger a Amazônia" e "tolerância entre humanos e natureza". Eles são israelenses.

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Com a aproximação de jornalistas, a policia pediu a retirada dos manifestantes. O plantio da muda no bosque é um protocolo das visitas de chefes de Estado ou de governo ao local.

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