> >
Eduardo Bolsonaro diz ter apoio do chanceler e que 'já fritou hambúrguer'

Eduardo Bolsonaro diz ter apoio do chanceler e que 'já fritou hambúrguer'

O presidente decidiu indicá-lo para cargo de embaixador do Brasil em Washington

Publicado em 12 de julho de 2019 às 14:50

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Brasília - Eduardo Bolsonaro, e o pai, Jair Bolsonaro. (Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agencia Brasil)

Após se reunir com o chanceler Ernesto Araújo, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou nesta sexta-feira (12) que recebeu o apoio do ministro das Relações Exteriores para assumir a embaixada do Brasil em Washington.

Ao responder sobre suas qualificações para assumir um dos mais importantes postos na diplomacia brasileira, o parlamentar disse que fez intercâmbio nos Estados Unidos e "fritou hambúrguer no frio do Maine."  

"É difícil falar de si próprio. Mas não sou um filho de deputado [presidente] que está do nada vindo a ser alçado a essa condição. Existe um trabalho sendo feito, sou presidente da Comissão de Relações Exteriores [da Câmara], tenho uma vivência pelo mundo", declarou Eduardo, na saída do Palácio do Itamaraty.

"Já fiz intercâmbio, já fritei hambúrguer lá nos EUA, no frio do Maine, estado que faz divisa com o Canadá. No frio do Colorado, numa montanha lá, aprimorei meu inglês. Vi como é o trato receptivo do norte-americano para com os brasileiros. Então acho que é um trabalho que pode ser desenvolvido. Certamente precisaria contar com a ajuda dos colegas do Itamaraty, dos diplomatas, porque vai ser um desafio grande. Mas tem tudo para dar certo", concluiu. 

O parlamentar afirmou ainda que a sua indicação para o posto ainda é uma possibilidade e que até este domingo (14) deve se reunir com seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, para definir a questão.

Eduardo disse entender que, caso seja indicado, só precisaria renunciar ao mandato depois da sabatina no Senado e da sua confirmação no Plenário da Casa. 

Ele reafirmou que sua ida aos EUA colocaria a relação do país com o Brasil em "um outro patamar", por tratar-se de um embaixador que seria filho do presidente da República. E descartou que sua nomeação possa se enquadrar nas regras que vedam o nepotismo. 

Este vídeo pode te interessar

"Ele [Ernesto Araújo] expressou apoio ao meu nome por ocasião de possível indicação para a embaixada dos EUA. Acredito que agora falta só conversar com o presidente Jair Bolsonaro e reafirmar se é essa mesma a vontade dele, se ele mantém o que tem dito. Esta tudo na esfera da cogitação e tudo encaminhado", concluiu. 

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais