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Após ameaças, Marcos do Val recebe escolta e irmã deixa o ES

Após ameaças, Marcos do Val recebe escolta e irmã deixa o ES

Senador recebeu e-mails com ameaças de tortura e estupro à irmã caso projeto anticrime inspirado no pacote de Sergio Moro seja aprovado. Policiais militares do Espírito Santo o acompanham no Estado

Publicado em 5 de abril de 2019 às 22:58

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Marcos do Val durante pronunciamento no Senado. (Pedro França/Agência Senado)

Após receber dois e-mails contendo ameaças e pedir providências, o senador Marcos do Val (PPS) está sendo escoltado por policiais militares do Espírito Santo. Além disso, a irmã dele, a quem as intimidações foram diretamente dirigidas, deixou o Estado.

As informações são do próprio senador. Desde que chegou de Brasília ao Estado, na noite de quinta-feira (04), homens da Casa Militar estão acompanhando os deslocamentos de Do Val.

"Assim que cheguei ao Estado, Renato (Casagrande, o governador) disponibilizou equipe da Casa Militar para fazer a minha segurança e minha irmã saiu do Estado, por motivos óbvios, de segurança", afirmou.

As ameaças estão sob investigação da Polícia do Senado e da Polícia Federal. O ministro da Justiça, Sergio Moro, está ciente dos achaques.

O primeiro e-mail ameaçador foi enviado por remetente anônimo na segunda-feira. A mensagem mencionou nome e endereços da irmã dele.

PROJETO

A mensagem seguinte foi recebida nesta sexta, com ameaças de estupro, tortura e esquartejamento à irmã do senador. "Se o pacote anticrime do senhor Sergio Moro for aprovado, pode dar adeus para a sua família", diz o e-mail.

Marcos do Val relata, no Senado, um dos projetos inspirados no conjunto de propostas de Moro para combater a criminalidade. Apesar dos ataques, o senador diz que não deixará de fazer o seu trabalho. Um parecer na matéria deve ser apresentado em maio.

"Não vou mudar o ritmo de forma alguma. Isso mostra que estamos no caminho certo. Se não fosse projeto que desse resultado, não teria esse tipo de ameaça", frisou.

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O senador também disse que pretende evitar locais públicos e que o ônus faz parte da "missão" dada a ele pelos eleitores capixabas.

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