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Jovem morto a tiros em Virginia Beach era primo de Pharrell Williams

Jovem morto a tiros em Virginia Beach era primo de Pharrell Williams

Músico chamou o caso de tragédia e pediu transparência

Publicado em 31 de março de 2021 às 11:16- Atualizado há 3 anos

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O rapper e produtor Pharrell Williams
O rapper e produtor Pharrell Williams. (Instagram/@pharrell)

Um dos homens mortos a tiros pela polícia durante uma confusão na sexta-feira (26) à noite em Virginia Beach, nos Estados Unidos, era primo do cantor americano Pharrell Williams.

A revelação foi feita pelo músico. Segundo ele, Donovon Lynch tinha 25 anos e foi baleado e morto por um policial uniformizado a um quarteirão de um tiroteio que feriu oito pessoas.

A polícia afirmou que o jovem estava armado e pode ter feito parte da confusão que provocou a ação de repressão.

"A perda dessas vidas é uma tragédia além da medida. Meu primo Donovon foi morto durante o tiroteio ", declarou o cantor nas redes sociais. "É fundamental que minha família e as famílias das outras vítimas tenham a transparência que merecem".

De acordo com Venita Lynch Alukwu, tia da vítima, Donovon era um jovem inteligente e adorável.

O New York Post afirma que o policial que atirou é um veterano da polícia de Virginia Beach e trabalha na Divisão de Operações Especiais do departamento. O caso está sendo investigado.

Pharrel Williams é lembrado, entre outros trabalhos, pela música "Happy" e "Feel", parceria com Calvin Harris, Katy Perry e Big Sean.

Em 2018, músico ordenou que o presidente Donald Trump parasse de tocar seu maior sucesso, "Happy", em seus comícios, após a canção ter sido executada em um evento político no estado de Indiana, poucas horas após o massacre na sinagoga em Pittsburgh que deixou 11 mortos e seis feridos.

"Pharrell não lhe concedeu permissão para realizar publicamente, transmitir ou divulgar qualquer de suas músicas", diz a carta do advogado do músico, Howard King.

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"No dia do assassinato em massa de 11 seres humanos pelas mãos de um 'nacionalista' perturbado, você tocou a canção 'Happy' para uma multidão em um evento político em Indiana", continua a carta. "Não houve nada 'feliz' sobre a tragédia ocorrida em nosso país no sábado e nenhuma permissão foi concedida para o uso desta canção para este propósito."

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